Redução na revenda de combustíveis atinge 13 Estados, mas é pequena em Mato Grosso do Sul

Refinaria de Cubatão da Petrobras bate recorde de produção de diesel S-10 em 2022
17/01/2023
Centro-Oeste acumula maior alta no preço de combustíveis
17/01/2023
Mostrar tudo

Correio do Estado


Ainda que a maior queda tenha sido de menos de 10 centavos, Mato Grosso do Sul está entre os 13 Estados que registraram redução na revenda de combustíveis, segundo pesquisa semanal divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilado pelo AE-Taxas.

Esses dados apontam que os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 Estados e no Distrito Federal, segundo balanço encerrado no sábado (14), sendo que outras nove unidades da Federação registraram aumento.
Vale ressaltar que No Amapá não houve apuração na semana passada, enquanto no Ceará e no Rio Grande do Sul os preços ficaram inalterados no período (R$ 4,57 e R$ 4,76 o litro, respectivamente).

Conforme a pesquisa da ANP pelos postos, o preço médio do etanol caiu 1,75% na semana em relação à anterior, de R$ 4,01 para R$ 3,94 o litro.
Especificamente Mato Grosso do Sul, em comparação entre os valores registrados nessas duas primeiras semanas teve, uma diminuição de somente 1 centavo no preço médio de revenda do etanol.

Já no principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, São Paulo, a alteração dos valores foi maior, com a cotação média caindo 2,28% na semana (na semana, de R$ 3,94 para R$ 3,85), segundo Estadão Conteúdo.

Ainda assim, SP não foi responsável pela maior variação no etanol que, neste caso, caiu na conta do Estado de Goiás, oscilando entre (5,05%) de R$ 3,96 para R$ 3,760 nos dois registros semanais, conforme publicado pelo Estadão Conteúdo.

Mato Grosso do Sul, mesmo longe de ser a maior variação, com seus atuais R$ 3,79 no preço médio de revenda deste combustível, fica somente 18 centavos a frente do menor preço médio estadual, de R$ 3,61, observado no vizinho Mato Grosso.

Demais combustíveis em MS
Como explica o diretor executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes do Estado (Sinpetro/MS), Edson Lazarotto, O mercado trabalha com seus custos diversos, podendo citar:
• Pauta de ICMS;
• Fretes;
• Oscilação do dólar e
• Preço internacional do petróleo
No Estado, a maior variação – de apenas 8 centavos -, foi registada na gasolina aditivada com o resumo semanal mais atualizado apontando R$ 4,90 no preço médio do litro da revenda – variando entre R$ 4,65 até R$ 5,09 nos postos mais caros e mais baratos de Campo Grande.

Para esse combustível, durante a primeira semana do ano (entre 1.º e 14 de janeiro) o preço médio na Capital era de R$ 4,98 o litro- com varianção entre R$ 4,65 até R$ 5,19 pelo menor e maior preço registrado.
Já a gasolina comum foi encontrada, na primeira semana do ano, com preço médio a R$ 4,75, encontrada entre R$ 4,59 no posto mais barato, e quase cinco reais o litro (R$ 4,99), no mais caro.

Nesta semana o reflexo é mínimo, com preço médio de revenda a R$ 4,72, com valores mínimos e máximos oscilando entre 4,59 e R$ 4,86 respectivamente, apenas três centavos registrados entre os intervalos de sete dias.

“Não podemos dizer que inexpressiva ainda porque estamos com apenas 16 dias e muita coisa está para ocorrer, acredito que nos próximos 30 dias poderemos ter fatos mais empoderados a respeito”, comenta Lazarotto sobre o cenário Estadual.

Mais usado em Mato Grosso do SUl, os preços do diesel também giraram perto da casa de 10 centavos de redução, entre os registros das duas primeiras semanas deste ano, sendo encontrado com preço médio de R$ 6,32 nos sete primeiros dias de 2023.

Já para o Diesel S10, considerado o “mais limpo”, que polui menos a atmosfera, os valores médios de revenda oscilaram entre R$ 6,41 e R$ 6,38, entre os dias 1.º e 14 de janeiro.
“As reduções e reajustes principalmente na gasolina e diesel são consequências da adição de 27% de etanol , que faz parte de sua composição e do diesel de 10% de biodiesel que afeta as vezes esses produtos para mais ou para menos , dependendo do como se portam os preços do anidro e biodiesel no mercado”, finaliza Edson Lazarotto.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *