Produção da Raízen (RAIZ4) frustra no 1º tri, mas Citi mantém recomendação; veja análise 

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 E-Investidor Estadão

Para o Citi, os dados operacionais do primeiro trimestre da Raízen (RAIZ4) apontam para menores números anuais à frente. O banco aponta que a menor área colhida e a menor produtividade, impactadas pela seca e focos de incêndio durante a safra, foram os principais responsáveis. No período, a companhia alcançou 78,3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar moída, uma queda anual de 7%.

No relatório de produção da Raízen, a empresa vendeu 969 mil toneladas de açúcar, não atingindo as estimativas do Citi de 1.051 mil toneladas. “Devido à menor disponibilidade do produto anualmente e em linha com a estratégia de comercialização da empresa”, apontam os analistas Gabriel Barra e Pedro Gama.

Já no braço de renováveis, a Raízen vendeu 788 km³ de etanol, uma queda de 10% na comparação ano contra ano, devido à menor disponibilidade do produto. Na mobilidade brasileira, os valores médios do primeiro trimestre de 2025 e do último trimestre de 2024 ficaram em linha, assim como atingiram as expectativas do Citi. Já na mobilidade na América Latina, os volumes caíram anualmente 8%, diante de uma menor participação no Paraguai, mesmo com margens resilientes.

O Citi tem recomendação de compra para as ações da Raízen (RAIZ4). O preço-alvo é de R$ 3, o que representa um potencial de valorização de 62,16% em relação ao último fechamento. Às 11 horas (de Brasília), as ações da empresa caíam 2,70%.

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