Fonte: Jornal da Cana
“Hoje, o preço do etanol pago pelo consumidor não reflete o valor que ele tem”, afirmou Miguel Ivan Lacerda de Oliveira, diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), durante o Sugar & Ethanol Brazil, evento da F. O. Licht realizado nesta terça-feira (25/04) e quarta (26/04) na capital paulista.
“O preço relativo do etanol como bem substituto da gasolina menor que o seu valor”, disse. “O bem público do etanol, que é a menor emissão de CO2 ante a gasolina, não é reconhecida no preço.”
Conforme ele, os 27% de adição de anidro na gasolina não suprem esse valor
“Se nada for feito, o mundo do hidratado irá acabar. Não prego o terror, mas conto uma visão do setor. A gente irá perder em dezenas de anos investidos no setor, seremos ultrapassados, além do que teremos impacto no preço do açúcar, que irá cair em caso do fim do hidratado.”
Oliveira é um dos coordenadores do programa RenovaBio, em fase de formatação pelo MME junto com a iniciativa privada.