ANP
No mês, a produção de gás natural no país também foi a maior já registrada
Em setembro de 2024, a produção de petróleo e gás natural no Pré-Sal foi de 3,681 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), maior volume já registrado. Também foi recorde a participação do Pré-Sal na produção nacional, chegando a 81,2% do total.
No mês, a produção total de petróleo e gás no país, somando todos os ambientes, foi de 4,539 milhões de boe/d.
A produção de gás natural foi de 169,92 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia), também se configurando como recorde. Trata-se de um aumento de 6,4% se comparada a agosto de 2024 e de 7,6% em relação a setembro de 2023.
Já a produção de petróleo nacional totalizou 3,470 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 3,9% na comparação com o mês anterior e uma redução de 5,5% em relação ao mesmo mês de 2023.
Pré-sal
O volume de 3,681 milhões de boe/d produzido no Pré-Sal representou aumento de 6,3% com relação ao mês anterior e de 2,4% se comparado a setembro de 2023. Desse total, foram 2,864 milhões de bbl/d de petróleo e 129,90 milhões de m³/d de gás natural. A produção foi realizada por meio de 153 poços.
Aproveitamento do gás natural
Em setembro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,9%. Foram disponibilizados ao mercado 56,87 milhões de m³/d e a queima foi de 3,63 milhões de m³/d. Houve aumento de 0,6% na queima, em relação ao mês anterior, e de 8,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Origem da produção
No mês, os campos marítimos produziram 97,6% do petróleo e 83,6% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 90,54% do total produzido. A produção teve origem em 6.428 poços, sendo 495 marítimos e 5.933 terrestres.
Campos e instalações
No mês de setembro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, registrando 850,91 mil bbl/d de petróleo e 43,59 milhões de m³/d de gás natural. Já a instalação com maior produção foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 182.028 bbl/d de petróleo e 11,95 milhões de m³/d de gás.
Sobre o Boletim da Produção de Petróleo e Gás
Além da publicação tradicional em .pdf, é possível consultar os dados do boletim de forma interativa utilizando a tecnologia de Business Intelligence (BI). A ferramenta permite que o usuário altere o mês de referência para o qual deseja a informação, além de diferentes seleções de períodos para consulta e filtros específicos para campos, estados e bacias.
Variações na produção são esperadas e podem ocorrer devido a fatores como paradas programadas de unidades de produção em função de manutenção, entrada em operação de poços, parada de poços para manutenção ou limpeza, início de comissionamento de novas unidades de produção, dentre outros. Tais ações são típicas da produção de petróleo e gás natural e buscam a operação estável e contínua, bem como o aumento da produção ao longo do tempo.
Consulte o Boletim Mensal da Produção: https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins-anp/boletins/boletim-mensal-da-producao-de-petroleo-e-gas-natural
Obs.: Caso queira ser removido desta lista, por favor responda a este e-mail solicitando a exclusão.
Assessoria de Imprensa
Superintendência de Comunicação e Relações Institucionais
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP
Participação do pré-sal na produção de petróleo cresce 76% e supera o próprio recorde
O Cafezinho
A Petrobras reportou uma produção estável de 2.689 milhões de barris de óleo equivalente por dia no terceiro trimestre de 2024, mantendo o mesmo patamar do período anterior.
O Relatório de Produção e Vendas destaca a performance do FPSO Sepetiba no campo de Mero, que atingiu sua capacidade máxima com a entrada em operação de três novos poços produtores, além de novas atividades nos campos de Búzios e Tupi.
Um marco importante foi atingido com o pré-sal, que registrou um aumento de 73% da carga de petróleo processada nas refinarias da empresa no terceiro trimestre, um aumento de 4 pontos percentuais em comparação com o segundo trimestre deste ano.
Mas esse próprio aumento trimestral foi superado em agosto, quando o pré-sal constituiu 76% da carga, estabelecendo um novo recorde mensal. Essa mudança na matriz de processamento tem permitido à Petrobras produzir derivados mais valiosos e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
O mercado interno também viu um crescimento, com as vendas de derivados aumentando 4,2% em comparação ao trimestre anterior, impulsionado pelo aumento sazonal da demanda.
Setembro marcou o melhor resultado do ano em termos de fator de utilização total das refinarias, atingindo 97%. Este nível reflete a alta eficiência operacional e a integração efetiva com as áreas de logística e comercialização.
A produção total de derivados alcançou 1.818 milhões de barris por dia, com ênfase em produtos de alto valor como diesel, gasolina e querosene de aviação, que juntos formaram 68% do total produzido.
Apesar de manutenções programadas em várias refinarias, a empresa alcançou um índice de intensidade energética de 101,0 no trimestre, o melhor resultado histórico, indicando maior eficiência energética.
A Petrobras também registrou recordes na produção de gasolina, com 438 mil barris por dia, e avanços significativos nas vendas de diesel renovável, alcançando 3,7 milhões de barris por dia em setembro.
Além disso, em colaboração com a Vale, a empresa iniciou testes e estudos para o fornecimento de produtos de baixo carbono, marcando a primeira venda direta de diesel renovável.
As vendas de asfalto atingiram 816,7 mil toneladas, o melhor resultado desde 2014. O diesel teve um aumento de 6,0% nas vendas, enquanto a gasolina cresceu 1,0% e o querosene de aviação 3,8%, todos impulsionados pela demanda sazonal.
O volume de vendas de GLP subiu 3,2%, refletindo a maior atividade da indústria de transformação e temperaturas mais baixas nos principais centros consumidores do país durante o trimestre.
Esses resultados são fruto de investimentos contínuos em modernização, confiabilidade de ativos, otimização de processos e adoção de tecnologias inovadoras que ganharam força desde o início do governo Lula III, com objetivo de melhorar a eficiência operacional e competitividade da Petrobras no mercado global.