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O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira, 12, enquanto o furacão Francine continua a avançar nos Estados Unidos e impactar a produção da commodity no Golfo do México. De acordo com a StoneX, a alta nos preços do óleo acontece por conta do risco de oferta na costa do Golfo do México, já que cerca de 39% de toda a capacidade produtiva do petróleo está sem funcionar, o que representa cerca de 650 mil barris por dia. “É uma preocupação adicional do mercado sobre quanto tempo vai levar para essa capacidade voltar a ficar disponível”, menciona.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 2,47% (US$ 1,66), a US$ 68,97 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 1,93% (US$ 1,36), a US$ 71,97 o barril.
Para o Swissquote Bank, a questão no Golfo do México tem grande impacto no mercado de petróleo porque a região é responsável por produzir de 15% a 17% da produção total americana da commodity, colocando todo o setor de energia sob pressão. No entanto, o banco suíço projeta que será preciso “mais do que um furacão ou uma guerra no Oriente Médio” para empurrar os preços do petróleo de maneira sustentável.
Além da baixa na oferta do óleo, a divulgação do relatório mensal da Agência Internacional de Energia (AIE) gerou reações nos preços do petróleo. No documento, a AIE reduziu as perspectivas de demanda global de petróleo para 2024, de olho principalmente na desaceleração na China. O Banco Central Europeu também revisou as projeções para o preço do óleo para baixo em cerca de 2%.
Durante a manhã, o preço da commodity chegou a perder força após a divulgação do índice de preços ao produtor e dos pedidos de auxílio-desemprego do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.