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Fonte: Jornal do Brasil

O petróleo encerrou em alta nesta terça-feira (14), apesar de relatório com pessimista da Agência Internacional de Energia (AIE), que acredita que o aumento de produção no shale dos EUA prolongue a sobreoferta.

Em Nova York, os contratos futuros do WTI para entrega em janeiro subiram US$ 0,44 para encerrarem a sessão a US$ 57,94 o barril, enquanto o Brent, em Londres, ganhou US$ 0,87 para ser vendido a US$ 63,31 o barril.

O relatório mensal da AIE prevê que produção dos países fora da Opep pode subir 630 mil barris/dia neste ano, seguido de aumento de 1,6 milhão de barris/dia em 2018. A revisão para uma maior extração global foi puxada pelos números dos EUA, que, sozinhos, devem contribuir com ampliação de 390 mil barris/dia neste ano e 870 mil barris/dia em 2018, na média.

Na véspera, a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) apontou uma queda muito maior que a esperada nos estoques de petróleo bruto, de 5,1 milhões de barris contra a expectativa de recuo de 3,7 milhões de barris, para 442,99 milhões, a mínima desde outubro de 2015.

Às 9h44, o barril de WTI para entrega em janeiro tinha queda de 0,28%, a US$ 56,44. Já o barril de Brent para fevereiro recuava 0,32%, a US$ 62,24.

A Opep disse, em seu relatório mensal, que a produção fora do cartel ia acelerar para 990 mil barris/dia em 2018, 120 mil barris/dia a mais do que em análise anterior. O aumento da produção fora da Opep tem compensado parcialmente o acordo em vigor do grupo com grandes exportadores em cortar 1,8 milhão de barris/dia. O pacto está sendo cumprido desde janeiro e foi recentemente prorrogado até o fim de 2018.

A Líbia e a Nigéria, entretanto, seguem isentas de cumprir o acordo por estarem produzindo abaixo de sua média histórica por disputas políticas internas.

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