Petrobras tem maior produção de diesel do ano; ofertas importadas recuam

Refinarias da Petrobras atingem fator de utilização recorde de 97,3% em agosto
11/09/2023
Preço do diesel da Petrobras já tem defasagem de R$ 0,62 por litro e da gasolina R$ 0,23, diz Abicom; companhia deve fazer reajuste em breve
11/09/2023
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Brasil Agro

A Petrobras informou nesta sexta-feira (8) que sua produção total de diesel em agosto foi de 3,78 bilhões de litros, a maior em um mês em 2023, ano em que a estatal tem renovado recordes enquanto eleva a utilização das refinarias a máximas históricas para atenuar a necessidade de importação.

Em comunicado, a estatal afirmou ainda que a produção de diesel S10, produto mais comercializado no país e que tem menor teor de enxofre, atingiu 2,37 bilhões de litros no mesmo período, levemente abaixo dos 2,38 bilhões de julho. O restante da produção do combustível inclui o diesel S500, mais poluente.

A Petrobras destacou a produção recorde mensal de S10 alcançado na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), com 258 milhões de litros; na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), que alcançou 329 milhões de litros; e na Refinaria Paulínia (Replan), onde foi atingida a marca de 609 milhões de litros.

Esses patamares foram alcançados com a empresa registrando em agosto um novo recorde do fator de utilização total (FUT) das refinarias, para 97,3%, melhor resultado desde dezembro de 2014.

De outro lado, a produção de diesel da Refinaria de Mataripe, da empresa privada Acelen, atingiu 376 milhões de litros de diesel no total em agosto, abaixo de sua média mensal de 420 milhões de litros, “devido à ocorrência do apagão nacional” no mês passado, disse a companhia à Reuters.

Segundo a Acelen, a refinaria produziu no mês passado 254 milhões de litros de diesel S10 e 122 milhões de litros de S500, enquanto busca “continuamente maximizar a oferta de S10, produto de menor teor de enxofre”.

O Brasil, que importa cerca de 25% de suas necessidades de diesel, também reduziu as importações do combustível em agosto em relação ao mesmo período de 2022.

Isso ocorreu após a Petrobras ter permanecido por um longo tempo com preços abaixo da paridade de importação, desestimulando compras externas de terceiros -a estatal elevou a cotação do seu combustível em 25,8% no dia 16 do mês passado, na primeira alta do produto do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (Reuters, 9/9/23)

Petrobras tem maior produção de diesel do ano; ofertas importadas recuam em agosto ante 2022

A Petrobras informou nesta sexta-feira (8) que sua produção total de diesel em agosto foi de 3,78 bilhões de litros, a maior em um mês em 2023, ano em que a estatal tem renovado recordes enquanto eleva a utilização das refinarias a máximas históricas para atenuar a necessidade de importação.

Em comunicado, a estatal afirmou ainda que a produção de diesel S10, produto mais comercializado no país e que tem menor teor de enxofre, atingiu 2,37 bilhões de litros no mesmo período, levemente abaixo dos 2,38 bilhões de julho. O restante da produção do combustível inclui o diesel S500, mais poluente.

A Petrobras destacou a produção recorde mensal de S10 alcançado na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), com 258 milhões de litros; na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), que alcançou 329 milhões de litros; e na Refinaria Paulínia (Replan), onde foi atingida a marca de 609 milhões de litros.

Esses patamares foram alcançados com a empresa registrando em agosto um novo recorde do fator de utilização total (FUT) das refinarias, para 97,3%, melhor resultado desde dezembro de 2014.

De outro lado, a produção de diesel da Refinaria de Mataripe, da empresa privada Acelen, atingiu 376 milhões de litros de diesel no total em agosto, abaixo de sua média mensal de 420 milhões de litros, “devido à ocorrência do apagão nacional” no mês passado, disse a companhia à Reuters.

Segundo a Acelen, a refinaria produziu no mês passado 254 milhões de litros de diesel S10 e 122 milhões de litros de S500, enquanto busca “continuamente maximizar a oferta de S10, produto de menor teor de enxofre”.

O Brasil, que importa cerca de 25% de suas necessidades de diesel, também reduziu as importações do combustível em agosto em relação ao mesmo período de 2022.

Isso ocorreu após a Petrobras ter permanecido por um longo tempo com preços abaixo da paridade de importação, desestimulando compras externas de terceiros -a estatal elevou a cotação do seu combustível em 25,8% no dia 16 do mês passado, na primeira alta do produto do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (Reuters, 9/9/23)

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