Petrobras inicia venda de participação em 19 distribuidoras de gás

População consegue baixar imposto do ICMS da gasolina nas ruas, diz Catan
28/02/2020
Petrobras desiste de vender Gaspetro em Bolsa
28/02/2020
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Fonte: Epbr

A Petrobras iniciou nesta quinta a venda da participação de 51% que detém na Gaspetro, holding com participação em 19 distribuidoras de gás natural no país. As empresas distribuíram juntas 29 milhões m3/dia em 2019, atendendo cerca de 500 mil clientes, através de uma rede de distribuição de mais de 10 mil km de gasodutos.

A Mitsui Gás e Energia é sócia da Petrobras na holding, com 49% de participação.
Podem participar da concorrência investidores estratégicos que tenham patrimônio líquido de pelo menos US$500 milhões ou investidores financeiros com pelo menos US$1 bilhão em ativos sob gestão.
O potencial comprador não deve possuir, direta ou indiretamente, participação societária com agentes que atuem em outros elos, que não a distribuição, da cadeia de suprimento de gás natural. A determinação excluiu produtores e transportadores de gás natural.

A empresa pretende começar a distribuir o Memorando de Informações Confidenciais em 13 de março. Para a fase não vinculante, o prazo para assinar o Contrato de Confidencialidade e o Certificado de Conformidade e obter acesso ao Memorando de Informações Confidenciais pelos Potenciais Compradores será 20 de março de 2020.
A saída da Petrobras do segmento de distribuição de gás natural faz parte do acordo firmado com o Cade para o setor de gás natural.

Gaspetro
Em 2015 a Petrobras vendeu 49% da Gaspetro para a Mitsui, que já era sócia em diversas distribuidoras. O grupo japonês tinha participação direta em oito distribuidoras locais, em Alagoas, Bahia, Ceará, Paraná, Pernambuco, Paraíba, Santa Catarina e Sergipe. Com a aquisição de 49% da Gaspetro, entrou em outras 11 distribuidoras.
Junto com a Petrobras, a Mitsui está em 18 dos 24 estados que possuem distribuidoras de gás e no Distrito Federal, por meio da Cebgás. Esse grupo de empresas com participação da Petrobras demandou 30 milhões de m³/dia de gás natural, em média, em 2018. Representou 47% do gás movimentado pela distribuidoras no ano.

As distribuidoras controladas pela Naturgy demandaram 18,3 milhões de m³/dia, majoritariamente no Rio de Janeiro, nas concessões das antigas CEG e CEG Rio (Gaspetro é sócia) – as operações no Sul de São Paulo demandaram 1,1 milhão de m³/dia.
Isoladamente, a Cosan, dona da Comgás (SP), controla o maior mercado de distribuição de gás do país, com 14 milhões de m³/dia em 2018, nas regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas, na Baixada Santista e no Vale do Paraíba.

Há, apenas quatro estados sem participação da Petrobras na distribuição: Amazonas (Cigás), Pará (Gás-Pará), Mato Grosso (MTGás) e Minas Gerais (Gasmig).
TCC assinado com o Cade
O acordo prevê a que a Petrobras venderá até 2021:
• Nova Transportadora do Sudeste S.A. (NTS) – 10%;
• Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG) – 10%;
• Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. (TBG) – 51%; e
• participação indireta em companhias distribuidoras de gás

Compagas se prepara para privatização em 2021
Fonte: Valor Econômico
Na fila para ser privatizada em 2021, a Compagas, distribuidora de gás canalizado do Paraná controlada pela Copel, se prepara para o novo momento. Presidente da concessionária, Rafael Lamastra Jr. conta que 2020 será o ano derradeiro para “arrumação da casa”, antes da venda da companhia. Uma das possibilidades, segundo o executivo, é que o controle da empresa seja negociado na Bolsa.

Dharleng Campos cobra revisão do ICMS da gasolina e se posiciona contra o aumento do imposto
Fonte: MidiaMax
“Quem está envolvido nisso deveria batalhar para fazer uma nova análise disso, até mesmo não deixar subir”, diz a vereadora Dharleng Campos (PP) em relação ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da gasolina. O aumento do imposto foi proposto pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e aprovado por 24 deputados estaduais de Mato Grosso do Sul.
“Tinha que ser revisto sim esse imposto”, afirma a vereadora, que comenta ser “uma parlamentar totalmente contra esse aumento”. Para ela o ICMS alto da gasolina afeta diretamente o setor financeiro estadual e municipal. “Nós sabemos o quanto as pessoas, os empresários e funcionários precisam de respiro e esse aumento com certeza vai impactar de forma negativa”.
Para Dharleng, a proposta de arrecadação é uma forma de gerar sofrimento ao cidadão. “Eles dizem em arrecadar, arrecadar, mas quem paga são os que mais sofrem”, diz. A vereadora ainda questiona quem afirma que ‘não vai ter impacto negativo’. “Como que não? A população sofre com isso, como sofre com qualquer tipo de aumento”.
Sobre os valores da gasolina, que chegam até a R$ 5 nos postos de combustíveis de MS, ela considera a situação complicada. “Eu sei de várias pessoas que hoje já não estão mais usando o veículo depois do aumento da gasolina”.

Exportação de petróleo do Brasil até 3ª semana do mês já supera fevereiro de 2019
Fonte: Reuters

A exportação de petróleo do Brasil somou, até 3ª semana deste mês, 5,4 milhões de toneladas, superando com folga as 4,3 milhões de toneladas de janeiro e as 3,8 milhões de toneladas de fevereiro completo de 2019, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.

Já a exportação de soja, que tem sido nos últimos anos o principal produto de exportação do Brasil, atingiu até a terceira semana de fevereiro 3,55 milhões de toneladas, mais que o dobro do registrado em janeiro (1,5 milhão), quando havia menos produto disponível, pois colheita estava ainda começando.

Em fevereiro do ano passado, quando a colheita começou de forma antecipada no país, o Brasil exportou 5,27 milhões de toneladas.

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