CNN BRASIL
Integrantes da cúpula da Petrobras se reuniram na tarde desta terça-feira (15) para debater a política de preços da estatal horas depois de anunciar um considerável reajuste nos combustíveis.
Uma das avaliações feitas foi de que, apesar do reajuste, o preço dos combustíveis permanece defasado na ordem de 9% para a gasolina e 15% para o diesel.
Também foi analisado que o mercado brasileiro deve ampliar a dependência do óleo russo nas próximas semanas.
Já foi detectado por fontes da companhia um crescimento das importações desta commodity, em especial do óleo diesel, que tem sido oferecida com mais descontos ao mundo em razão de a Rússia estar em guerra contra a Ucrânia.
A Petrobras, porém, não importa esse óleo justamente para não ajudar um dos lados da guerra.
Participaram da reunião integrantes do conselho, inclusive seu presidente, Pietro Mendes, que também é secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.
Também estiveram integrantes do Comitê de Investimentos que assessora o conselho. Eles trataram também da volatilidade do mercado mundial do petróleo, o que lançou luz sobre a imprevisibilidade sobre novos reajustes no curto prazo.
Integrantes da cúpula da estatal também negaram que havia chance de desabastecimento no país e que estiveram a todo instante em contato com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável por esse monitoramento.
Foi falado ainda sobre a possibilidade de contratação de um agência independente que meça os preços do mercado mundial para garantir um maior controle e segurança sobre os valores que estão sendo praticados.