Petrobras considera proposta da Mubadala para parceria estratégica na Refinaria de Mataripe na Bahia

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Jornal Grande Bahia

Refinaria de Mataripe gerida pela Acelen.
A Petrobras analisa proposta da Mubadala Capital para parceria estratégica no desenvolvimento do downstream na Bahia, visando fortalecer o setor e incrementar o fornecimento de combustíveis renováveis no Brasil.

Nesta sexta-feira (22/12/2023), a Petrobras divulgou que recebeu uma proposta da Mubadala Capital, empresa internacional de investimentos, para formalizar discussões sobre uma potencial parceria estratégica no desenvolvimento do downstream no Brasil. A iniciativa, em continuidade ao memorando de entendimentos divulgado em setembro de 2023, abrange atividades de refino tradicional e o desenvolvimento de uma biorrefinaria na Bahia.

O objetivo principal da futura parceria é fortalecer o ambiente de negócios no setor de downstream, além de incrementar o fornecimento de combustíveis de matriz renovável no Brasil. O modelo de negócio a ser analisado levará em conta investimentos futuros e o desenvolvimento conjunto de novas tecnologias, consolidando uma colaboração entre Petrobras e Mubadala.

A Mubadala, por meio da Acelen, controla a Refinaria de Mataripe (RefMat) e a Acelen Energia Renovável S.A. (Biorrefinaria), sendo esses os ativos objeto da proposta. A Petrobras analisará a possível aquisição de participação acionária nesses empreendimentos, sujeita à avaliação interna e aos processos de planejamento e aprovação previstos em sua governança, alinhados com o Plano Estratégico 2024-2028+.

A Refinaria de Mataripe, situada em São Francisco do Conde, na Bahia, tem capacidade de processamento de 333 mil barris/dia e inclui quatro terminais de armazenamento e um conjunto extenso de oleodutos interligando a refinaria e os terminais.

Já o projeto de biorrefino integrado prevê a produção de diesel renovável e querosene de aviação sustentável a partir de óleo vegetal, operando na Bahia e Minas Gerais. A proposta da Mubadala será submetida à avaliação interna da Petrobras, com decisões de investimentos sujeitas aos processos estabelecidos em sua governança e em conformidade com o Plano Estratégico 2024-2028+.

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