Fonte: Valor Econômico
A Ipiranga, braço de distribuição de combustíveis do grupo Ultra, traçou um cenário pouco animador para os próximos meses: a competição entre as distribuidoras segue acirrada e as margens, pressionadas. Ainda assim, a expectativa é de crescimento dos negócios em 2020, quando a distribuidora pretende adicionar até 250 postos a sua rede.
“Temos condições de continuar ampliando o Ebitda [resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização] e a previsão para 2020 é de crescimento, mesmo num cenário turbulento de curto prazo, como o que vivemos”, disse Marcelo Araujo, presidente da rede durante o Ultra Day, encontro anual promovido pela Ultrapar com analistas e investidores.
Entre 2018 e 2019, lembrou Araujo, os reajustes anunciados pela Petrobras não foram integralmente repassados pela distribuição ao consumidor final, por causa do desaquecimento da demanda. Ao mesmo tempo, cresceu a importação de produtos refinados, com o fortalecimento das redes regionais, cuja atuação é mais concentrada no mercado à vista e favorece a arbitragem.
Na Ipiranga, disse o executivo, o foco segue em rentabilidade e crescimento gradual, em um momento em que a distribuição de combustíveis vive sua maior transformação – patrocinada pela venda de ativos da Petrobras.
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