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Com a elevação de 10% para 12% na mistura de biodiesel ao diesel de petróleo a partir de setembro, terão que ser produzidos mais 200 milhões de litros de biocombustível. Para atender a esta demanda extra, serão esmagadas cerca de 620 mil toneladas de soja, principal matéria prima do biodiesel.
O aumento no volume de soja esmagada resultará na oferta de 500 mil toneladas de farelo da oleaginosa para ser usado na ração de animais e possibilitará a produção de quase 580 mil toneladas de frango.
O acréscimo de dois pontos percentuais na mistura do biodiesel ao diesel fóssil vai retirar da atmosfera 380 mil toneladas de CO² somente entre setembro e outubro, equivalente ao plantio de 3 milhões de árvores em apenas dois meses.
No mesmo período, deixarão de ser lançadas na atmosfera cerca de 200 quilos de hidrocarbonetos, 150 quilos de material particulado, 100 toneladas de oxido de enxofre e 1,7 tonelada de monóxido de carbono, poluentes que causam doenças respiratórias graves e até câncer.
As projeções são da União Brasileira do Biodiesel e do Bioquerosene (Ubrabio), entidade que representa mais de 40% dos produtores do biodiesel.
Fonte: Correio Braziliense