O Estado de S. Paulo
A Vibra Energia, ex-BR Distribuidora, vai apresentar sua estratégia a investidores na quarta-feira da semana que vem, dia 1º. Aos acionistas, a empresa vai detalhar o que pretende ser, sem a Petrobrás como acionista. Uma das premissas é trilhar um rumo particular, diferente das suas principais concorrentes – Raízen e Ipiranga. A Vibra não quer participar de todos os elos da cadeia. Na prática, isso significa que a compra de refinarias da Petrobrás está fora de seu radar.
Enquanto tinha a estatal como acionista, essa perspectiva era impossível para a então BR. Mesmo sem a amarra, a avaliação é que esse modelo de negócio tem risco elevado e pode engessar seu crescimento, ao vincular o suprimento de produtos a um único fornecedor. O mesmo vale para ativos de produção de etanol.
A Vibra, na verdade, não quer mudar muito de rumo, apenas seu cardápio de produtos. A empresa vai reafirmar aos investidores que sua prioridade continua a ser a logística e que pretende ampliar ainda mais sua capacidade de entrega. Mesmo que, para isso, tenha de recorrer ainda mais a fornecedores externos.