IstoÉ
O mercado de GNV (Gás Natural Veicular) acaba de ganhar um comitê que vai fomentar o desenvolvimento do combustível em todos os Estados do Brasil. O Comitê Nacional do GNV nasce com a missão de desenvolver o setor em três pilares principais: aumento de competitividade, combate a fraudes e disseminação do conhecimento sobre o combustível. Segundo cálculos da Comgás, é possível economizar até 47% na comparação com outros combustíveis. Com a alta nos preços da gasolina, diesel e etanol, o GNV deve ganhar destaque no abastecimento dos brasileiros.
A iniciativa é resultado do acordo de cooperação técnica entre a ABiogás, Firjan, FirjanSenai, Sindirepa e ONIP.
De acordo com Gabriel Kropsch, vice-presidente da ABiogás e um dos idealizadores da iniciativa, o comitê é fruto de um trabalho de aproximadamente três anos que envolveu a articulação com as instituições que fazem parte do acordo técnico a fim de unificar as empresas dos diversos elos da cadeia do GNV no Brasil.
‘O GNV depende de muitas empresas, geralmente de pequeno e médio porte, cada uma representada por sua associação. Para desenvolver o mercado, precisa haver coordenação entre estas empresas. O comitê nasce para suprir esta lacuna’, explicou.
Segundo Kropsch, o desafio do comitê é buscar pautas que sejam comuns às empresas em todos os elos da cadeia do GNV, que envolvem a produção ou importação, a distribuição, a revenda, os equipamentos de infraestrutura, as convertedoras e as certificadoras.
‘No dia a dia, a negociação comercial é de cada um. Mas dentro do comitê, vamos avaliar o que é comum a todos’, destaca Kropsch, frisando que não se trata de uma nova associação. ‘A adesão das associações será voluntária’, frisou.
Foi em busca destes pontos em comum que diversas reuniões foram realizadas, casando a tradição da Firjan de apoiar o GNV com a inovação trazida pelo ABiogás. ‘O biogás vem como uma nova opção para o mercado veicular, além de toda movimentação que está acontecendo com os caminhões e ônibus a gás que estão chegando agora. O comitê trata do gás em todas as suas formas, seja o gás natural tradicional, o GNL ou o biogás’, explicou