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O etanol hidratado registrou a 11ª alta consecutiva nesta quinta-feira (11) pelo Indicador Diário Paulínia. A última queda nas cotações do biocombustível ocorreu em 26 de junho. Só no mês de julho o indicador acumula alta de 8,15%.
Ontem as usinas comercializaram o etanol hidratado a R$ 2.798,50 o m³, contra R$ 2.783,00 o m³ praticado no dia anterior, valorização de 0,56% no comparativo entre as datas.
O balanço de safra da segunda quinzena de junho, trazido ontem pela Unica – União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia, aponta para a produção de 2,31 bilhões de litros de etanol no período, sendo 1,42 bilhão de litros (32,84%) de etanol hidratado e 887,96 milhões de litros (1,06%) de etanol anidro. “No acumulado desde o início do atual ciclo agrícola até 1º de julho, a fabricação do biocombustível totalizou 11,02 bilhões de litros (13,52%), sendo 7,06 bilhões de etanol hidratado (27,27%) e 3,96 bilhões de anidro (-4,83%)”, trouxe o relatório.
Açúcar
Já o açúcar fechou no vermelho nas bolsas internacionais nesta quinta-feira. Na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto recuou 38 pontos no lote outubro/24, contratado a 19,43 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela março/25 caiu 37 pontos, contratada a 19,83 cts/lb. Os demais contratos caíram entre 19 e 34 pontos.
Em Londres o açúcar branco também desvalorizou em todos os lotes listados na ICE Futures Europe. O vencimento agosto/24 foi contratado a US$ 553,40 a tonelada, queda de 4,40 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela outubro/24 recuou 5 dólares, contratada a US$ 547,40 a tonelada. Os demais vencimentos recuaram entre 4,80 e 6,50 dólares.
No mercado doméstico a quinta-feira foi de pequena valorização nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 132,98, variação positiva de 0,03% no comparativo com os preços do dia anterior.