Etanol e açúcar: como a quebra da safra da cana impacta o mercado

Visão Agro / Noticias

Nesta quinta-feira, a partir das 16h, a conversa do jornalista Alex Ramos será com Ricardo Pinto, Presidente da RPA Consultoria e Revista RPANews e Almir Torquato, Gestor Corporativo da Canaoeste sobre as perspectivas de redução na produção de cana-de-açúcar em 2021/2022

O consumidor que está fora da cadeia produtiva do açúcar, etanol e outros produtos ligados à cana-de-açúcar pode não entender o aumento do preço do combustível na bomba. Mas quem é do mercado do agronegócio sabe que os desafios da produção e das usinas são enormes no Brasil, além dos fatores internacionais que modificam diariamente as negociações.

O cenário fica mais preocupante quando é feita uma rápida análise na expectativa da safra da cana para este ano e o próximo. O risco de redução drástica na produção é grande, puxado muito pela seca. Até mesmo a qualidade da cana (medida pelo nível de Açúcares Totais Recuperáveis – ATR) sofreu impacto negativo.

Além disso, a safra 2021/2022 começou com apenas 147 unidades produtoras em operação, sendo 141 processadoras de cana-de-açúcar, cinco de etanol de milho e uma usina flex. Em comparação a safra 2020/2021 foi iniciada com 180 unidades no mesmo período deste ano.

Os convidados debaterão essa realidade e darão um norte para quem não sabe bem como se planejar para os próximos meses. Outros números e possibilidades também farão parte da discussão em alto nível.