Nova Cana
Esta semana, o CEO da Cosan, Rubens Ometto, afirmou que ainda há interesse do grupo na aquisição da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, pertencente a Petrobras.
O executivo espera que a estatal preserve o plano de venda de ativos mesmo após a saída do presidente da empresa Roberto Castello Branco, anunciada no mês passado.
‘Temos interesse na Repar. Infelizmente, os lances não foram suficientes para alcançar os preços mínimos que a Petrobras tinha em mente’, afirmou o CEO em uma transmissão do Valor.
Ele aproveitou para elogiar a gestão de Roberto Castello Branco, que cumpre seu mandato na presidência da Petrobras até a chegada de Joaquim Silva e Luna, escolhido por Bolsonaro para substituir o executivo em meio a uma crise.
A mudança ocorre após ataques do presidente à administração de Castello Branco por conta da política de preços dos combustíveis.
‘Com a saída dele, o que a gente nota é que deve continuar com essa ideia de continuarem com as privatizações. Estamos esperançosos que o governo Bolsonaro continue com aquele discurso, junto com ministro Paulo Guedes, de que é importante a privatização de empresas no Brasil’, acredita Rubens Ometto.
Biogás e etanol celulósico
Depois de concluir a aquisição da Biosev, vice-líder no segmento sucroenergético no Brasil, por meio da subsidiária Raízen, a Cosan aposta na produção de etanol celulósico, também chamado de etanol de segunda geração (E2G), feito a partir do bagaço de cana-de-açúcar.
‘Queremos fazer três usinas com a produção de 300 milhões de litros adicionais de etanol de segundo geração’, contou Ometto
Além disso, a empresa pretende transformar suas usinas em autossuficientes, substituindo o diesel por biogás nos caminhões utilizados nas unidades de produção. ‘Vamos investir muito na área de produção de biogás, a partir da vinhaça’.
Gabriel Chiappini
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