Fonte: Extra/RJ
O conselho de administração da Petrobras aprovou na quarta-feira (25) a reestruturação nas áreas de Exploração e Produção e de Refino e Gás Natural.
Em comunicado, a empresa explicou que a medida visa a adequar a estrutura e a gestão à visão estabelecida no Plano de Negócios e Gestão 2017-21.
“Os objetivos são capturar ganhos com o fortalecimento da estrutura organizacional e com a implementação de estruturas mais enxutas e ágeis, preservando a confiabilidade operacional e a segurança”, diz trecho do documento.
A Petrobras prevê redução de cerca de 11 por cento no número de funções gerenciais, gerando uma economia estimada em 35 milhões de reais por ano.
De acordo com a petroleira, o plano pode implicar na transferência de alguns empregados ao longo de 2018, mas descartou demissões.
Na área de Exploração e Produção, a empresa redistribuiu campos por tipo para equilibrar a produção e potencializar projetos. A Petrobras também criou uma gerência de Reservatórios para aumentar a geração de oportunidades de negócios por meio de novos projetos, do aumento da recuperação dos reservatórios e da incorporação de reservas. Além disso, a função Exploração foi centralizada para aumentar a sinergia entre os projetos.
A primeira mudança será em dezembro de 2017 com a implantação de algumas unidades do ativo de Búzios na UO-Rio. Em janeiro de 2018, ocorrerá a migração da gestão do Ativo Norte Capixaba da UO-ES para UO-BA, explicou a Petrobras.
Em julho de 2018, a operação dos campos de Barracuda-Caratinga passará a ser feita pela UO-BC, enquanto a de Albacora Leste será transferida para a UO-ES. Os três ativos estão alocados hoje à UO-Rio. Ainda em julho de 2018, será feito o remanejamento do Ativo de Albacora, hoje na UO-BC, para a UO-ES.
Em julho de 2019, os ativos de Sépia-Itapu e Libra serão criados na UO-Rio. Roncador e Frade, atualmente sob gestão da UO-Rio, passam a ficar sob gestão da UO-ES. Em julho de 2020, a gestão dos ativos de Marlim Sul e Marlim Leste passam da UO-Rio para a UO-BC.
Na diretoria de Refino e Gás Natural, as principais alterações são a otimização das estruturas das refinarias e fábricas de fertilizantes, e a criação de estruturas de Segurança Meio Ambiente e Saúde e eficiência operacional no Gás Natural, para otimizar estruturas de suporte.