BP diz que quase um terço de seus postos de combustível no Reino Unido estão vazios

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UDOP

A BP disse que quase um terço de seus postos de gasolina no Reino Unido ficaram sem os dois tipos principais de combustível neste domingo, em meio a um pânico instaurado no país e o governo, contudo, implorando aos motoristas que se comportem normalmente, além de insistir que não há escassez.

Filas de veículos se formaram em postos de gasolina pelo terceiro dia consecutivo enquanto os motoristas esperavam, alguns por horas, para abastecer com combustível depois que as empresas de petróleo relataram que a falta de caminhoneiros está causando problemas de transporte das refinarias aos postos.

Algumas operadoras tiveram que racionar suprimentos e outras chegaram a fechar os postos de gasolina.

“Com a intensa demanda observada nos últimos dois dias, estimamos que cerca de 30% dos postos desta rede não têm atualmente nenhum dos principais tipos de combustível”, disse a BP, que opera 1.200 postos no Reino Unido, em comunicado.

“Estamos trabalhando para reabastecer o mais rápido possível.”

A crise combustível vem a reboque de várias outras crises no Reino Unido: o aumento no preço internacional do gás que está forçando empresas de energia a fecharem, uma escassez de dióxido de carbono que ameaça atrapalhar a produção de carne e uma escassez de motoristas de caminhão que está causando estragos nas redes varejistas e deixando prateleiras vazias.

A anglo-holandesa Shell disse que tem visto aumento na demanda em seus postos de combustível no Reino Unido desde sexta-feira, levando à escassez em alguns tipos de combustível. “Estamos reabastecendo esses combustíveis rapidamente, geralmente em 24 horas”, disse a empresa em um comunicado.

China pede que empresas de energia aumentem produção para manter casas aquecidas no inverno

A Administração Nacional de Energia da China (NEA) pediu às empresas de carvão e gás natural que aumentem sua produção para garantir que o país tenha suprimentos de energia suficientes para manter as casas aquecidas durante o inverno, disse o regulador neste domingo.

A NEA disse que as reuniões com as companhias ocorreram entre 23 e 25 de setembro e que também manteve negociações com empresas de petróleo e oleodutos como parte do mesmo esforço de fornecimento de energia.

A produção industrial em várias províncias chinesas foi atingida pela falta de fornecimento de energia, de acordo com relatos da mídia.

A mídia estatal People´s Daily informou neste domingo que a falta de energia na província de Liaoning, no nordeste do país, estava em um “nível severo”, em parte devido ao declínio da energia eólica.

Reuters

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