UDOP
Os contratos futuros do açúcar voltaram a subir ontem (25) após duas baixas consecutivas. Segundo analistas da Barchart, “os preços do açúcar se recuperaram de mínimas de uma semana e fecharam moderadamente mais altos, impulsionados pela queda do índice do dólar, o que estimulou a cobertura de posições vendidas nos contratos futuros”.
Outro fator que está pressionando as cotações da commodity foi a “decisão do governo indiano, anunciada em 20 de janeiro, de permitir que suas usinas exportem 1 milhão de toneladas de açúcar nesta temporada, flexibilizando as restrições impostas às exportações de açúcar em 2023. A Índia tem restringido as exportações de açúcar desde outubro de 2023 para manter um abastecimento doméstico adequado”.
“Na temporada 2022/23, que terminou em 30 de setembro, a Índia permitiu a exportação de apenas 6,1 milhões de toneladas de açúcar, após permitir um recorde de 11,1 milhões de toneladas na temporada anterior. No entanto, a Associação das Usinas de Açúcar da Índia (ISMA) projeta que a produção de açúcar da Índia em 2024/25 cairá 17,5% em relação ao ano anterior, atingindo uma mínima de cinco anos de 26,4 milhões de toneladas”, explicaram os analistas da Barchart.
Nova York
Nesta terça-feira o açúcar bruto, lote maio/25, listado na ICE Futures de Nova York, subiu 25 pontos, contratado a 19,51 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela julho/25 registrou alta de 23 pontos, com negócios firmados em 19,19 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 15 e 24 pontos.
Londres
Já o açúcar branco listado na ICE Futures Europe, de Londres, lote maio/25, subiu 2,30 dólares ontem, contratado a US$ 544,70 a tonelada. O lote agosto/25 foi contratado a US$ 533,80 a tonelada, valorização de 3,20 dólares. Os demais vencimentos subiram entre 2,70 e 4 dólares.
Mercado doméstico
A terça-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, a saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas brasileiras a R$ 137,89 contra R$ 138,01 de segunda-feira, queda de 0,09% no comparativo.
Etanol hidratado
Pelo terceiro dia consecutivo as cotações do etanol hidratado fecharam em baixa pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.843,50 o m³, contra R$ 2.844,50 o m³ praticado no dia anterior, desvalorização de 0,04% no comparativo. No acumulado de março o indicador está 3,46% depreciado.