Autopapo (Boris Feldman)
O Senado, assim como a Câmara dos Deputados, também aprovou a tal lei do combustível do futuro. O objetivo é organizar as nossas alternativas energéticas e, entre elas, o etanol.
Então, uma das propostas é elevar a mistura de etanol na gasolina dos atuais 27% para 35%. Como sempre, os parlamentares vão observar que esse novo percentual terá de ser aprovado tecnicamente.
E, para isso, a Comissão Nacional de Política Energética do Ministério de Minas e Energia já constituiu um grupo de trabalho para examinar essa questão. Como a maioria dos nossos automóveis é flex, não importa o teor de etanol na gasolina. Quem vai pagar o pato de verdade são os proprietários de carros mais antigos antes do flex e dos importados que rodam apenas com gasolina.