Valor Econômico
A Vibra recorreu à cabotagem para o transporte de combustíveis, com o objetivo de reduzir custos e emissões de gases de efeito estufa, bem como para aumentar a eficiência operacional. A iniciativa ganhou corpo na distribuição de biodiesel, mas etanol e outros derivados também têm sido deslocados pelo mar, com vantagens ambientais e financeiras, segundo o vice-presidente de operações, logística e software da companhia, Marcelo Bragança.
A empresa economizou R$ 43 milhões com as operações, despesa que é repassada para os clientes, num cenário de alta competitividade na distribuição de combustíveis, além de diminuir no ano passado as emissões em 22,5 mil toneladas de CO2, segundo Bragança. A expectativa é que a Vibra aumente em 15% o volume de combustível transportado pelo mar em 2024, frente a 2023.
Cabotagem é o transporte de mercadorias e de passageiros por navio entre duas localidades no mesmo país. Especialistas do setor consideram a modalidade eficiente, porque permite o transporte em larga escala por uma embarcação. Um dos motivos para que a Vibra aderisse à cabotagem foi o biodiesel – em 2024, o diesel comum deve ser vendido após mistura de 14% com o combustível renovável.