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UDOP

A moagem de cana-de-açúcar na segunda quinzena de fevereiro na região Centro-Sul totalizou 551,73 mil toneladas. Nesse mesmo período no ano anterior, a quantidade processada foi de 71,79 mil toneladas. No acumulado da safra 2023/2024, a moagem atingiu 647,15 milhões de toneladas, ante 543,28 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo 2022/2023 – um avanço de 19,12%.

Na segunda metade de fevereiro, duas unidades deram início à safra 2024/2025. Ao término da quinzena, estão em operação 17 unidades produtoras na região Centro-Sul, sendo cinco unidades com processamento de cana, nove empresas que fabricam etanol a partir do milho e três usinas flex. No mesmo período, na safra 22/23, operaram 15 unidades produtoras. Nessa quinzena foi registrado o início de operação de uma nova unidade de etanol de milho no Mato Grosso do Sul.

Em levantamento preliminar realizado pela UNICA, espera-se que 28 unidades produtoras reiniciem as atividades durante a primeira quinzena de março. O ritmo de retorno das usinas pode sofrer alterações a depender das condições climáticas de cada região canavieira.

A qualidade da matéria-prima colhida acumulada desde o início da safra até a segunda metade de fevereiro, mensurada em kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar processada, apresentou redução de 1,13% na comparação com o mesmo período do último ciclo agrícola, atingindo 139,55 kg de ATR por tonelada nesta safra.

Produção de açúcar e etanol

A produção de açúcar na segunda metade de fevereiro foi de 16,13 mil toneladas. No acumulado desde 1º de abril, a fabricação do adoçante totaliza 42,18 milhões de toneladas, contra 33,56 milhões de toneladas do ciclo anterior ( 25,66%).

Na segunda quinzena de fevereiro, 328,83 milhões de litros ( 114%) de etanol foram fabricados pelas unidades do Centro-Sul. Do volume total produzido, o etanol hidratado alcançou 294,65 milhões de litros ( 197%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 34,18 milhões de litros (-37,86%). No acumulado desde o início do atual ciclo agrícola até 1º de março, a fabricação do biocombustível totaliza 32,70 bilhões de litros ( 15,68%), sendo 19,72 bilhões de etanol hidratado ( 21,44%) e 12,98 bilhões de anidro ( 7,91%).

Da produção total de etanol registrada na segunda metade de janeiro, 89% foram provenientes do milho, cuja produção atingiu 292,94 milhões de litros neste ano, contra 149,81 milhões de litros no mesmo período do ciclo 22/23 – aumento de 95,53%. No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho atingiu 5,70 bilhões de litros – expressivo avanço de 42,82% na comparação com igual período do ano passado.

Vendas de etanol

No mês de fevereiro de 2024, as vendas de etanol totalizaram 2,82 bilhões de litros, o que representa aumento de 32,44% em relação ao mesmo período da safra 22/23. O volume comercializado de etanol anidro no período foi de 998,80 milhões de litros – aumento de 5,28% – enquanto o etanol hidratado registrou venda de 1,82 bilhão de litros – crescimento de 54,24%.

No mercado doméstico, as vendas de etanol hidratado em fevereiro totalizaram 1,68 bilhão de litros – variação de 53,91% em relação ao ano passado. Na comparação com janeiro de 2024, a elevada competitividade do biocombustível ante o concorrente fóssil mantém a demanda aquecida pelo renovável, indicando um crescimento de 11% nas vendas por dia útil, mesmo em um mês com três úteis dias a menos que janeiro. A comercialização de etanol anidro, por sua vez, foi de 975,91 milhões de litros – aumento de 10,70%. Com esse resultado, o volume comercializado no mercado interno totalizou 2,66 bilhões de litros, 34,63% superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior.

No acumulado da safra 23/24, a comercialização de etanol soma 29,76 bilhões de litros, representando um aumento de 11,19%. O hidratado compreende uma venda no volume de 18,08 bilhões de litros ( 18,63%), enquanto o anidro de 11,68 bilhões ( 1,35%).

Mercado de CBios

Dados da B3, até o dia 8 de março, indicam a emissão de 7,68 milhões de créditos em 2024. Em posse da parte obrigada do programa RenovaBio há 41,23 milhões de créditos de descarbonização – esse montante já é superior à meta estabelecida para o ano de 2023, de 37,47 milhões de CBios, e cujo prazo de cumprimento se encerra em 31 de março.
Fonte: Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia

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