Brasil Agro
O crescimento das vendas de etanol em setembro também teve o acompanhamento do crescimento da comercialização de gasolina, mas a taxa maior que o desempenho do combustível de petróleo.
Foram 1,7 bilhão de litros, mais 21,9%, contra 3,66 bilhões/l negociados do outro carburante.
O volume de comercialização ajuda enxergar que se repetiu em outubro, de modo que justifica, em parte, a alta do biocombustível contra a queda da gasolina na semana passada e a expectativa de novos cortes, já que o petróleo veio abaixo dos US$ 40 o barril.
De segunda a sexta passada, o hidratado teve alta e 0,58%, ficando em R$ 2,0570, a sexta elevação semanal seguida na usina.
O cenário de fim de safra, considerada até antecipada para alguns analistas, como Money Times apresentou, portanto com produção menor e demanda pouco mais firme, alimentam a necessidade de as distribuidoras comparem um pouco mais para a entressafra. E as usinas impondo mais preços, já que administram melhor a lotação de seus tanques.
Os dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) também mostram que todos os estados apresentaram demanda mais aquecida – inclusive na gasolina -, mas em tirar das estatísticas que o consumo acumulado está abaixo de 2019.
O impacto econômico da pandemia reduziu em 15,2%, com um total de 13,74 bilhões de litros comercializados.
Mesmo assim, a participação na matriz energética do Ciclo Otto (motores a combustão) reduziu-se muito pouco, estando em 47% (Money Times, 4/11/20)