Venda de carros elétricos dobrou em 2023. Que oportunidades se abrem diante dessa nova realidade?

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Carro elétrico não se carrega na tomada de casa. Por isso, não adianta ter um sem saber onde encontrar estações de recarga. E com o aumento das vendas no Brasil, é de se esperar uma corrida pela liderança no mercado de soluções para o setor.
• Só em 2023 a indústria brasileira registrou a venda de mais de 93 mil veículos eletrificados.
• O montante representa um crescimento de 91% em comparação a 2022, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
Atenta a esse movimento, a Tupinambá Energia acaba de firmar uma sociedade com a Raízen Power.
O acordo possibilitará o controle de toda sua rede de recarga de veículos elétricos pela unidade dedicada às soluções de energia elétrica renovável da Raízen, licenciada da marca Shell Recharge no Brasil, Argentina e Paraguai.
• Os termos contemplam 204 carregadores de corrente alternada (AC) e tem potencial de expandir para mais de 600 pontos adicionais de 7.4 a 22 kW de potência.
Para o CEO da Tupinambá, Davi Bertoncello, o investimento da Raízen marca uma nova fase para a startup, que passa a ser 100% dedicada ao desenvolvimento de tecnologias e softwares de gestão para estações de recarga elétrica.
Uma tendência pra ficar de olho
O crescimento nas vendas desse tipo de veículo ainda esbarra nos preços, que ainda são inacessíveis pra muita gente.
Ainda assim, segundo a ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, o volume nacional de vendas de carros elétricos pode crescer até 61% em 2024.
No Brasil, as marcas que lideram o mercado são a japonesa Toyota, as chinesas BYD e GWM, e a brasileira Caoa Chery.
Com a crescente popularização dos veículos eletrificados, serviços e soluções como as oferecidas pela Tupinambá têm potencial para crescimento acelerado.
Atualmente, a startup possui um aplicativo que dá acesso a mais de 2.000 pontos de recarga em todo o Brasil, e trabalha para construir uma rede integrada.
Um jeito de promover a agenda ESG
O investimento da Raízen cumpre o objetivo da empresa de avançar na sua agenda de transição energética.
“Nos últimos 3 anos, mais de 60.000 recargas já foram feitas em nossa rede, totalizando mais de 1 Gigawatt-hora (GWh), que representam mais de 1.100 toneladas de CO2 não lançados na atmosfera. Para neutralizar todo esse carbono, seria necessário plantar 50.000 árvores” afirma o CEO da Tupinambá.
Para empresas como a Raízen, o investimento em empresas como a Tupinambá atende tanto a tendências de mercado quanto ações dentro do escopo de estratégias ESG.

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