Fonte: Mix Vale | SP
Veja os 5 países com a gasolina mais barata do mundo. Os mais baratos Segundo a consultoria Global Petrol Prices, a Venezuela é o país com a gasolina mais barata no mundo, entre 166 países e territórios analisados pela em seu mais recente relatório semanal, divulgado. Os valores abaixo, em real, são calculados na cotação do dia do Dólar de R$ 4,18.
O Brasil com um preço médio de US$ 1,01 por (R$ 4,30) litro, o mesmo valor cobrado atualmente na Romênia e na Sérvia.
Os países onde a gasolina é mais barata
• 1 Venezuela – R$ 0,00 o litro
• 2 Cuba – R$ 0,37 o litro
• 3 Sudão – R$ 0,58 o litro
• 4 Kuwait – R$ 1,46 o litro
• 5 Argélia R$ 1,46 o litro
Fonte: Global Petrol Prices (02/09/2019)
O país tem as maiores reservas petrolíferas comprovadas do planeta. E, em meio ao colapso econômico pelo qual passa o país, o governo segue empenhado em subsidiar massivamente o uso do combustível.
As outras quatro nações com a gasolina mais barata do mundo também são quase todas grandes produtoras de petróleo.
Os mais caros
Talvez seja mais surpreendente a lista dos países em que a gasolina é mais cara.
Os países onde a gasolina é mais cara em 2019
• 1 – Hong Kong – R$ 9.19 o litro
• 2 – Barbados – R$ 7,98 o litro
• 3 – Monaco R$ 7,90 litro
• 4 – C.A. Republic – R$ 7,69
• 5- Norway – 7,69
O primeiro lugar fica com o território chinês de Hong Kong, onde o litro custa US$ 2.30, segundo a Global Petrol Prices.
Entre os motivos disso, estão os impostos, o alto custo de imóveis e outros gastos operacionais, segundo o jornal South China Morning Post.
Mais intrigante ainda é o país: a Noruega, onde se paga US$ 2,04 por litro. O surpreendente é que a nação é um dos grandes produtores e exportadores de petróleo do mundo.
Graças a suas jazidas no mar do Norte, o país está entre os 20 principais produtores do planeta. Mas, em vez de subsidiá-lo, criou restrições que tornam muito caro ter um automóvel privado, em prol de políticas que incentivam o transporte público.
Suas exportações de petróleo alimentam o Fundo Soberano da Noruega, usado para diversificar sua economia tendo em vista o dia em que as reservas se esgotarão.
Na terceira posição está a Islândia (US$ 1,75/litro), nação em que impostos e a consciência ambiental ajudam a explicar por que é tão caro encher o tanque no país.
A mesma lógica se aplica a Mônaco e Holanda, empatados em quarto com Israel e Grécia, com um preço de US$ 1,65/litro.
Israel, por sua vez, é um país que aplica impostos altos na gasolina vendida nos postos e produz muito pouco petróleo, dependendo majoritariamente de importações.
No entanto, segundo o próprio governo israelense, o petróleo “é um recurso majoritariamente produzido por países que não são amigos e são até mesmo hostis” a esta nação.
A Grécia entrou na lista depois de se ver obrigada a aumentar impostos a fim de ajustar suas finanças e cumprir as rigorosas condições impostas por seus credores para obter empréstimos.
Na Arábia Saudita, o país com a segunda maior reserva de petróleo do mundo, paga-se 24 vezes mais do que na Venezuela, mas o preço continua bem baixo: US$ 0,24 por litro.
A gasolina também é muito barata no Turcomenistão (US$ 0,29/litro) e na Argélia (US$ 0,32/litro), dois grandes produtores na Ásia e na África, respectivamente, e no Egito e no Kuwait (US$ 0,35/litro).
São países que acabam comprometendo recursos fiscais para subsidiar a gasolina para seus cidadãos, porque, ao vendê-la a preços baixos internamente, renunciam a receitas que seriam obtidas na exportação de petróleo de acordo com os preços internacionais.
No último ano, o valor internacional do petróleo in natura se manteve relativamente baixo. Mas, caso ele se eleve substancialmente em 2017, como alguns preveem, o custo para manter a gasolina tão barata poderá ser ainda maior para essas nações.