Fonte: O Globo
Lançado há um mês, o Infopreço é uma ferramenta que permite que os postos de combustíveis informem quanto cobram por gasolina, etanol, diesel e gás natural veicular no site da Agência Nacional do Petróleo (ANP). No entanto, conta com baixa adesão dos estabelecimentos.
Em todo o país, menos de 120 pontos de revenda optaram por inserir suas informações na plataforma. No Estado do Rio, são 14 postos participantes: nove da capital, dois de Duque de Caxias, um de de Macaé, um de Queimados e um de Campos dos Goytacazes. Entre esses, há ainda casos de estabelecimentos com preços desatualizados, usados na primeira quinzena de julho.
A publicação é opcional, os dados são de responsabilidade de cada posto, e o sistema é atualizado diariamente, com CNPJ, nome do estabelecimento, endereço, produto, preço e data de cadastro da informação.
Na época do lançamento, a agência aformou que o objetivo do sistema é possibilitar mais uma opção para que os consumidores consultem os preços dos combustíveis. No site da ANP, também é possível verificar os valores praticados por postos por meio do levantamento semanal realizado pela agência nas 26 capitais, no Distrito Federal e em outros 432 municípios.
Os dados mais recentes, divulgados no último sábado, revelam que a gasolina custa, em média, R$ 4,943 por litro no município do Rio, considerando 78 postos. O valor mínimo encontrado foi de R$ 4,589, em Realengo, e o máximo, de R$ 5,299, na Gávea. Etanol e GNV custam, em média, R$ 3,385 (litro) e R$ 2,638 (m³), respectivamente.
Questionada sobre a baixa adesão ao serviço, a ANP informou que “acredita que a adesão voluntária ao Infopreço aumentará gradativamente, na medida em que os postos perceberem que pode ser uma vantagem competitiva”. A agência reforçou também que “o objetivo da ANP, com o Infopreço, é dar ainda mais transparência aos preços praticados no mercado de combustíveis. Os dados do Infopreço são declarativos e de responsabilidade do posto revendedor”.