Preços de petróleo caem com disparada do coronavírus e alta de estoques dos EUA

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(Reuters) – Os preços do petróleo recuaram nesta quinta-feira, pressionados pela disparada no número de casos de coronavírus, fator que prejudica a economia global, e por uma inesperada alta nos estoques da commodity nos Estados Unidos.
Os contratos futuros do petróleo acompanharam os mercados de ações norte-americanos, que também caíram por preocupações com a pandemia. A Europa está lidando com um aumento significativo nas infecções e com novas restrições sociais. Nos EUA, o número diário de casos superou os 100 mil em diversas ocasiões, e mais de uma dúzia de Estados viu a contagem de infecções dobrar nas últimas duas semanas.
O petróleo Brent fechou em queda de 0,27 dólar, a 43,53 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) recuou 0,33 dólar, para 41,12 dólares o barril.
“Quando as ações devolveram ganhos, o petróleo acompanhou”, disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group em Chicago. “Esse é um mercado bastante nervoso.”
Dados do governo norte-americano aumentaram o sentimento baixista, indicando que os estoques de petróleo no país registraram alta de 4,3 milhões de barris na semana passada, ante expectativas de queda de 913 mil barris.
Ambos os contratos do petróleo tiveram um rali nesta semana, após dados mostrarem que uma vacina experimental contra Covid-19 sendo desenvolvida pela Pfizer e BioNTech registrou eficácia de 90%, aumentando as esperanças de que a pandemia possa ser controlada.
Mesmo assim, a demanda por petróleo continua prejudica. A Agência Internacional de Energia (IEA, nas sigla em inglês), disse que a demanda global não deve avançar significativamente até meados de 2021, considerando que a vacina seja bem-sucedida.

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