Potencial brasileiro na produção de biocombustíveis é apresentado para IEA

Brasil só usa metade da sua capacidade para processar gás natural
17/10/2023
Defasagem de 17% do diesel no mercado internacional pressiona Petrobras
17/10/2023
Mostrar tudo


Jornal Cana
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se reuniu nesta sexta-feira (13), em Paris, na França, com o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol.
A expectativa é que, no início de 2024, seja lançado, no Brasil, o relatório de energia da Agência focado na América Latina.
O Brasil será destaque pelas ações de descarbonização da matriz energética nacional, principalmente as focadas nos investimentos em biocombustíveis como, em especial, no etanol produzido no país.
Durante o encontro, Alexandre Silveira apresentou ao diretor-executivo da IEA as iniciativas para o avanço dos biocombustíveis brasileiros e as ações desenvolvidas para garantir o incremento de energias limpas e renováveis no Brasil. Segundo ele, esses projetos são essenciais para a descarbonização da matriz energética mundial e poderão ser utilizados como exemplos, principalmente, na Europa.
“Foi um encontro muito importante com a principal agência energética do mundo, onde pudemos mostrar o trabalho e a estratégia brasileira para a transição energética, com destaque para os nossos biocombustíveis a partir do programa Combustível para o Futuro, o RenovaBio e o todo o nosso potencial na produção de etanol. É importante destacar que o Brasil, mais do que alinhado com a IEA, quer marcar sua posição de destaque mundial nas metas climáticas internacionais, garantir segurança energética e desenvolvimento social e econômico para a população”, afirmou o ministro.
O diretor-executivo da IEA afirmou que o lançamento do primeiro relatório focado na América do Sul deverá ser lançado no Brasil. Alexandre Silveira destacou que a presença da Agência no país será fundamental também para as reuniões preparatórias do G20 e da Clean Energy Ministerial (CEM), que ocorrerão no Brasil no ano que vem.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *