Petróleo sobe quase 1% com potencial queda da oferta e alta da demanda no radar

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Valor Econômico

Os preços do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (6) impulsionados por dados positivos para a commodity tanto de oferta como de demanda. No radar também estão os conflitos no Oriente Médio que podem criar gargalos na oferta.

O contrato futuro de petróleo Brent, a referência global, para abril anotou alta de 0,76%, a US$ 78,59 por barril, enquanto o WTI, a referência americana, para março subiu 0,73%, a US$ 73,31 o barril.

Do lado da oferta, a boa notícia é que o Departamento de Energia (DoE) dos EUA está prevendo uma redução no crescimento da produção americana de petróleo, para 170 mil barris diários. A previsão anterior era de um crescimento mensal de 290 mil barris diários. Em seu cenário mensal de curto prazo, o DoE projetou uma produção de petróleo de 13,21 milhões de barris diários por dia.

Já o Bank of America (BofA) projetou que a demanda global por petróleo deve continuar crescendo até 2030, puxada pelo forte consumo de petroquímicas e de companhias áereas (combustível de avião).

Segundo o BofA, a demanda global por petróleo atingiu um recorde 10,3 milhões de barris diários no terceiro trimestre de 2023, com um aumento médio de 3,3 milhões de barris por dia em cada um dos três anos desde que a pandemia derrubou o consumo para 92 milhões de barris em 2020.

O mercado aguarda, amanhã, o dado de estoques dos EUA do Departamento de Energia. A expectativa é de que os estoques de petróleo cresceram 1,3 milhão de barris para 423,2 milhões, na semana encerrada na última sexta-feira (2). O consenso é de que os estoques de gasolina subiram 300 mil barris para 254,4 milhões, no mesmo período.

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