Petróleo recua com alívio dos temores sobre a oferta no Cazaquistão e Líbia

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Valor Econômico

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira (10), com os investidores avaliando a redução dos temores em relação à oferta de petróleo no Cazaquistão e na Líbia.

O contrato do petróleo Brent para março fechou em queda de 1,07%, a US$ 80,87 por barril, na ICE, em Londres, enquanto o do WTI para fevereiro recuou 0,84%, a US$ 78,23 por barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York. O índice dólar DXY, que normalmente tem correlação negativa com a commodity, subia 0,24%, a 95,948 pontos, nesta segunda.

O presidente russo, Vladimir Putin, declarou que os governos da antiga União Soviética podem contar com Moscou para protegê-los de protestos populares violentos, depois de enviar tropas ao Cazaquistão, na semana passada, para ajudar o governo local a suprimir protestos que começaram devido ao salto nos preços do combustível. A situação na capital do país, Nursultan, parece estar voltando à normalidade.

A violência nas ruas do país — que produz 1,6 milhão de barris de petróleo por dia — alimentou os receios sobre a oferta de petróleo, ajudando os preços da commodity a superarem os níveis pré-variante ômicron na semana passada.

Além disso, a produção de petróleo da Líbia aumentou em 200 mil barris por dia para 900 mil barris, depois que um grande oleoduto foi restaurado, de acordo com o Ministério de Energia do país.

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