Petróleo fecha em queda com possível acordo dos EUA com Venezuela no radar

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Valor Econômico

Após oscilarem entre leves altas e baixas no início desta segunda-feira (16), os contratos futuros do petróleo se firmaram em queda e encerraram a sessão em terreno negativo. O movimento foi sustentando pelas notícias de que os Estados Unidos estão estudando amenizar as sanções em relação ao petróleo venezuelano.

O barril do petróleo do Brent, a referência global, para dezembro caiu 1,36%, a US$ 89,65, enquanto o do WTI, a referência americana, com entrega prevista para o mesmo mês recuou 1,26%, a US$ 85,26.

Segundo reportagem exclusiva do “The Washington Post”, a administração de Joe Biden e o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro concordaram em aliviar as sanções à indústria petrolífera da Venezuela, de acordo com duas pessoas familiarizadas com as negociações.

“Um anúncio oficial poderia ser feito já hoje”, diz Bob Yawger, analista do banco Mizuho, em nota.

O profissional destaca que a produção venezuelana de petróleo bruto foi de 733 mil barris por dia em setembro, de acordo com o último Relatório Mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), número ligeiramente abaixo do máxima de três anos, de 772 mil barris por dia, atingida em julho.

“A Venezuela tem, indiscutivelmente, as maiores reservas de petróleo do mundo, mas o petróleo é pesado e deve passar por uma refinaria configurada para processar teores mais espessos”, completa Yawger.

Além disso, os agentes também seguem monitorando a situação entre Israel e o grupo terrorista Hamas e os possíveis riscos para o fornecimento de petróleo global em meio ao conflito.

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