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Nesta quinta-feira (5), o petróleo engatou a segunda queda consecutiva com o adiamento do corte na produção do óleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+).
Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para fevereiro de 2025, terminaram a sessão com queda de 0,30%, a US$ 72,09 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para janeiro caíram 0,35%, a US$ 68,30 o barril, no New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.
O que mexeu com o petróleo hoje?
O petróleo operou volátil durante toda a sessão com os investidores digerindo a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
A desaceleração da demanda global e o aumento da produção fora do grupo forçaram o grupo a adiar os planos de redução nos cortes da produção mais uma vez.
Agora, a redução gradual dos cortes de 2,2 milhões de barris por dia (bpd) começará em abril do ano que vem, com aumentos mensais de 138 mil bpd, segundo cálculos da Reuters, e durará 18 meses até setembro de 2026. A Opep+ produz cerca de metade do petróleo do mundo.
Já os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 5,073 milhões de barris, a 423,375 milhões de barris na semana encerrada em 29 de novembro, segundo dados do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. A expectativa do mercado era de queda menor, de 1,2 milhão barris.
O cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, acordado na terça-feira da semana passada (26), continuou sendo monitorado pelo mercado, em meio às notícias de violações do acordo.
*Com informações de Reuters