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O petróleo terminou a sessão desta segunda-feira registrando um crescimento consistente em meio a uma menor preocupação do investidor com uma recessão, principalmente nos Estados Unidos, uma vez que se dissipou o temor de um aperto monetário mais agressivo pelo Federal Reserve (Fed). Diante disso, o dólar foi penalizado no exterior, dando mais margem de ganhos às commodities.
No fim da sessão desta segunda, o preços dos contratos para setembro do Brent, a referência global, terminaram em alta de 5,05%, a US$ 106,27 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os preços dos contratos para o mesmo mês do WTI, a referência americana, subiram 5,13%, a US$ 99,42 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Conforme apontou Edward Moya, analista sênior da Oanda, os preços do petróleo voltaram ao seu lugar, acima dos US$ 100 o barril, depois que a viagem do presidente dos EUA, Joe Biden, ao Oriente Médio não rendeu nenhum compromisso petrolífero dos sauditas. “O aumento do petróleo também veio de um dólar mais fraco que resultou de uma ampla recuperação para ativos de risco.” Os mercados de petróleo permanecerão apertados, acrescentou Moya, porque, como ele aponta, a economia dos EUA ainda é forte e a demanda deve ser relativamente firme, apesar dos preços altos.