Petróleo fecha em alta com dólar e Brexit; aumento de estoques contém ganhos

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Fonte: IstoÉ

Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quinta-feira, 17, em alta, em um dia de dólar fraco, o que favorece a compra de commodities, e de otimismo nos mercados internacionais com o acordo firmado para o Brexit. Por outro lado, o aumento dos estoques nos Estados Unidos, divulgado hoje, conteve os ganhos do petróleo.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 1,07%, a US$ 53,93 o barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo Brent para dezembro subiu 0,82%, a US$ 59,91.

O dólar fraco ao longo do dia levou investidores ao mercado de commodities, na medida em que, nesse contexto, elas se tornam mais baratas para detentores de outras divisas.

A busca por ativos de risco ainda foi favorecida pelo otimismo nos mercados, desde que União Europeia (UE) e Reino Unido anunciaram um acordo para o Brexit, embora seus termos ainda precisem ser ratificados pelos parlamentos europeu e britânico.

Por outro lado, os ganhos verificados nos contratos de petróleo foram contidos pela alta na oferta, segundo dados publicados pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA. De acordo com a instituição, os estoques do óleo subiram 9,281 milhões de barris no país, para 434,85 milhões de barris, na semana encerrada em 12 de outubro. A previsão era de avanço de 2,3%.

Seguem no radar, no entanto, preocupações com a demanda pela commodity energética, em um cenário de desaceleração da economia global. Hoje, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) informou que a produção industrial nos EUA caiu 0,4% na passagem de agosto para setembro, enquanto a expectativa era por um recuo menor, de 0,2%.

“Esperamos que a fraqueza contínua da economia global mantenha os preços do petróleo baixos nos próximos dias”, diz um relatório da Oxford Economics, divulgado a clientes.

A instituição também espera que tal contexto impeça anseios de membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de relaxar as atuais restrições à produção da commodity energética.

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