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Na semana passada, o preço do barril do petróleo despencou no mercado internacional. O temor de uma recessão induzida por aumento de juros e a subsequente queda na demanda da commodity deu a tônica das negociações.
Ainda que esteja à espreita, o fantasma da recessão perdeu um pouco do seu tamanho, à medida que o payroll da última sexta-feira indicou um mercado de trabalho forte na primeira economia do mundo.
No pregão de hoje, os preços de petróleo se beneficiaram dessa leitura mais otimista sobre a recuperação da demanda. Ao fim do pregão, os contratos futuros de WTI e Brent avançaram, respectivamente, 1,63% e 1,46%.
Petroleiras de olho no ´Inflation Reduction Act´
Apesar de a aposta na recuperação da demanda sobrepor temores de encolhimento da economia e ajudar no ímpeto do setor, petroleiras americanas devem acompanhar de perto o trâmite do ´Inflation Reduction Act´ no Congresso dos EUA.
Entre outras provisões compromissadas com a transição energética, o pacote cria uma taxa de 15% sobre a receita de petroleiras que arrecadam acima de US$ 1 bilhão por ano.
O texto aprovado no Senado segue para a Câmara dos Representantes ainda nessa semana, onde deve ser aprovado pela maioria democrata.
Após o fechamento do mercado em Londres, as britânicas BP (BP) e Shell (SHEL) avançavam 0,73% e 1,75%, respectivamente. A Chevron (CVX) apresentou perdas de 0,10%, ao passo que a ExxonMobil (XOM) ganhou 0,55%.
A Petrobras (PETR4) continua os ganhos da semana passada e fechou em alta de mais de 5%.
Fonte: Money Times