Fonte: Jornal do Brasil
Nesta sexta-feira (8), os preços do petróleo fecharam a semana em alta pela segunda sessão consecutiva impulsionada pelo aumento da demanda na China, que neutralizou as preocupações em relação ao aumento da produção norte-americana.
O barril do WTI fechou em alta de 1,15%, sendo vendido por US$ 57,34 o barril. Já o Brent registrou alta de 1,85%, com o barril valendo US$ 63,35.
Às 12h, o contrato do petróleo WTI com vencimento em janeiro ganhava 1,71%, com o barril negociado a US$ 57,66. Os contratos de petróleo Brent com vencimento em fevereiro na Bolsa de Futuros ICE em Londres ganhavam 1,70%, com o barril negociado a US$ 63,25.
Às 16h52, o barril de WTI tinha alta de 1,27%, a US$ 57,41. No mesmo horário, o barril de Brent tinha alta de 1,83%, a US$ 63,34.
A Administração Geral Aduaneira informou nesta sexta que as importações de petróleo na China subiram para 9,01 milhões de barris por dia em novembro, o segundo maior nível já registrado.
Os dados foram divulgados após a Administração de Informação de Energia dos EUA revelar, na quarta-feira, um grande aumento nos estoques de combustíveis dos EUA ao passo que a produção doméstica atingiu outro recorde semanal, fazendo quem os preços do petróleo caíssem muito.
Além disso, contratos futuros de gasolina avançavam 1,16% para US$ 1,719 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural avançavam 1,09% para US$ 2,792 por milhão de unidades térmicas britânicas.
Na semana passada, foi definida a esperada extensão nos cortes de produção da Opep e outros produtores. O pacto, que terminaria em março, foi estendido até o final de 2018, com a inclusão da participação da Nigéria e da Líbia.
Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado.