Petrobras amplia reservas de petróleo e gás em 5% em 2024

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 Folha de S. Paulo 

Petrobras ampliou em 5% suas reservas de petróleo e gás em 2024, com a adição de novos volumes de campos já descobertos no pré-sal. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (29), a empresa voltou a defender que a abertura de novas fronteiras, como a margem equatorial, ‘é essencial’.

A estatal fechou o ano com 11,4 bilhões de barris de óleo equivalente em reservas provadas de óleo e gás, segundo critérios da SEC, o órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos. Deste total, Deste total, 85% são de óleo e 15% de gás natural.

Segundo a empresa, a adição de novos volumes ocorreu principalmente no pré-sal da Bacia de Santos, nos campos Atapu, Sépia, Búzios, Itapu e Tupi. Foram 1,3 bilhão de novos barris incorporados às reservas e 900 milhões de barris produzidos durante o ano.

Com o volume atual de reservas, a empresa tem petróleo para 13,2 anos de produção ao ritmo atual, na casa de 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia.

Ainda assim, a empresa diz que ‘considerando a produção esperada para os próximos anos, é essencial seguir investindo na maximização do fator de recuperação, na exploração de novas fronteiras e na diversificação do portfólio exploratório para repor as reservas de petróleo e gás’.

A empresa tenta licenciar a perfuração do primeiro poço de águas profundas na bacia da Foz do Amazonas, principal aposta de petroleiras e da área energética do governo para repor as reservas brasileiras após o esgotamento do pré-sal.

A operação, porém, enfrenta resistência da área ambiental da gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e é questionada por ambientalistas, que pedem o fim da abertura de novas frentes de exploração de combustíveis fósseis.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, está em Brasília nesta semana e tem, entre seus compromissos, uma reunião com Lula e o Ministério do Meio Ambiente para debater o tema.

A diretora de Exploração e Produção da estatal, Sylvia Anjos, disse na semana passada que a empresa concluirá neste primeiro trimestre o que acredita ser a última exigência para a licença ambiental do polêmico poço no bloco 59, da bacia da Foz do Amazonas.

Trata-se de um centro de despetrolização de animais em Oiapoque (AP), cidade mais próxima ao poço que a estatal encara como prioritário para repor suas reservas de petróleo a partir da próxima década.

A estrutura de resgate foi questionada no último parecer da área técnica do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), que rejeitou a concessão de licença para o poço.

A diretora da Petrobras diz acreditar que, com a entrega da unidade, o Ibama dará a licença. ‘A partir daí, acho que não vai ter mais motivo [para negativas do órgão ambiental]’, afirmou.

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