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Valor Econômico

A greve dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) despertou a preocupação de empresas com processos de licenciamento ambiental em curso no órgão. O setor já sente o impacto na produção, mesmo que ainda pequeno. Atividades de exploração e de produção dependem de aval da autarquia e algumas empresas temem atrasos no projetos que dependem das licenças. Parte das superintendências estaduais entrou em greve na última segunda-feira (24) e a expectativa é que a adesão cresça na próxima semana.

Desde janeiro, o Ibama tem feito “operação-padrão”, mantendo as atividades, mas com ritmo reduzido, dentro das regras e leis vigentes. O Ibama é responsável pelos processos de licenciamento ambiental de projetos de petróleo no mar e dados do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) indicam que o país deixa de produzir cerca de 80 mil barris por dia, com prejuízo mensal de US$ 200 milhões para a economia. “Só o governo deixa de arrecadar aproximadamente US$ 106 milhões em tributos mensalmente”, disse o IBP. Para ler esta notícia, clique aqui.

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