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A última mesa de debate do Summit Hidrogênio Verde, de CartaCapital, reuniu os principais gestores envolvidos nas negociações de projetos
do Hidrogênio Verde, ainda em 2021, com o governo do estado e em parceria com empresas nacionais.O projeto contempla uma usina solar de 3MW e um módulo eletrolisador com capacidade de produção de 250 Nm3/h de H2 com garantia de origem renovável.
no início para a Europa. Em maio deste ano, nós fomos a única empresa brasileira a participar doO evento reuniu investidores globais de diversos segmentos na Holanda.O investimento previsto gira em torno de 120 milhões de dólares, a fim de gerar uma capacidade de produção de 10 mil toneladas anuais.
, recebeu para sua última mesa representantes e gestores envolvidos nas discussões., especialistas e empresários discutiram os desafios e os motivos que fazem dessa nova matriz energética a nova aposta do mercado nacional e internacional.Eduardo Sattamini, da Engie: Brasil se destaca pela alta competitividade – Foto: Silvia Costanti/Valor A matriz energética brasileira, formada 85% por fontes sustentáveis, principal insumo para a produção de hidrogênio verde (H2V), faz do Brasil um dos países mais competitivos do mundo na área e atrai o interesse das empresas do setor.Por | 28.
O Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará, se destacou ao criar o HUB do Hidrogênio Verde, ainda em 2021, com o governo do estado e em parceria com empresas nacionais. Alessandra Grangeiro , gerente comercial do Complexo do Pecém, relatou que a empresa trabalha na implementação de um projeto-piloto com a EDP, chamado ‘laboratório vivo’, para o desenvolvimento da economia de hidrogênio verde. ‘A expectativa de redução de custo era muito menor. O projeto contempla uma usina solar de 3MW e um módulo eletrolisador com capacidade de produção de 250 Nm3/h de H2 com garantia de origem renovável. ‘A ideia inicial do hidrogênio verde do Complexo do Pecém é destinar 100% da exportação no início para a Europa. ‘E eu entendo que, no hidrogênio, a gente tá no discurso muito parecido. Em maio deste ano, nós fomos a única empresa brasileira a participar do World Rider and Summit , em Rotterdam’, afirmou Grangeiro. A mesa de estreia, transmitida nesta segunda-feira 28, abordou o papel ocupado pelo País em um cenário de transição energética e expansão do hidrogênio verde no mercado.
O evento reuniu investidores globais de diversos segmentos na Holanda. ‘Nós temos um sistema interligado nacional, o crescimento da produção de hidrogênio vai se dar em cima da ampliação da capacidade instalada de novas plantas’, afirma Castro. O objetivo, prossegue a gerente comercial, ‘é produzir experiências e conhecimentos em todos os elos da cadeia de valor do hidrogênio verde’. Já o Polo de Camaçari, na Bahia, tem um projeto em desenvolvimento com a Unigel para sediar uma fábrica de hidrogênio verde, com a expectativa de iniciar a produção em 2023. Até o fim de 2023, a fábrica deve ser inaugurada no Polo Industrial de Camaçari, na Bahia. O investimento previsto gira em torno de 120 milhões de dólares, a fim de gerar uma capacidade de produção de 10 mil toneladas anuais. ‘Hoje, o principal foco é atender o mercado interno, seja o hidrogênio para ser consumido industrialmente em Camaçari, seja a amônia para ser consumida para produção de fertilizantes – e, ao mesmo tempo, atender o mercado externo, se assim houver demanda’, explicou Paulo Guimarães , superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia. ‘O planeta precisa buscar alternativas de descarbonização para reduzir as emissões de CO2 para conter o aumento da temperatura média global em patamares razoáveis’, explica Correia, como enfatizado pelos especialistas ouvidos na mesa de estreia do Summit. Para Camila Gramkow , doutora em Economia da Mudança Climática pela Universidade de East Anglia e representante da Cepal, a energia renovável representa uma das melhores chances para a retomada do crescimento econômico do Brasil.
‘Nós já estamos em discussão com outras empresas para implantação de projetos de produção de combustíveis renováveis. Essa é uma demanda que deve ser das mais rápidas’, projetou.’ ‘O [aumento do] preço do gás natural também funciona de certa forma ajuda a acelerar. ‘O e o mercado marítimo estão começando a demandar etanol verde e combustível de aviação, então, esse é um foco que uma dessas empresas está conversando conosco. Nós estamos começando também a discutir a questão de fertilizantes e aço verde, porque temos projetos de mineração sendo desenvolvidos na Bahia. Assista à íntegra:.’ Em Pernambuco, o Porto de Suape integra a produção de hidrogênio verde a um setor de pesquisa de desenvolvimento e qualificação por meio do cluster de inovação. ‘É fácil equilibrar.
‘A empresa tem todo o interesse de fazer a exportação. Essa estratégia da exportação é o segundo plano do ponto de vista daquilo que nós esperamos: que o consumo pode se dar localmente, porque nós temos cerca de 224 empresas instaladas em um complexo industrial portuário’, avaliou Carlos Cavalcanti, diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape. De acordo com o diretor, ‘a segunda estratégia que deu o resultado mais rápido do ponto de vista da implementação foram os projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, que tem o tech-hub Chamado de Distrito Industrial Verde , o projeto tem apoio do Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação e da CTG Brasil, para criação de uma plataforma digital que permita a comercialização de hidrogênio verde no mercado nacional com certificação de origem. A ação contou com a captação de 6,4 milhões de reais em investimentos. Assista na íntegra: . Outra possibilidade de crescimento a partir do hidrogênio verde destacada no evento é a reindustrialização.