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Mais uma vez, os contratos futuros do açúcar fecharam com queda nas bolsas internacionais. Em Nova York e Londres, o mercado continua afetados pelos dados da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) sobre o crescimento da moagem em 40,5% na 1ª quinzena de outubro.
Outros fatos que influenciam as negociações são a boa perspectiva da safra 2023/24 e a nova safra da Índia. De acordo com a maior agência internacional de notícias do mundo, Reuters, os fundos podem ter mais para liquidar nas próximas semanas, mas é improvável que levem o mercado muito mais para baixo, dada a força dos futuros de açúcar próximos versus futuros.
Nova York
Na ICE Futures de Nova York, o contrato de março/23 baixou 15 pontos, a 17,71 centavos de dólar por libra-peso. Este foi o menor patamar de mais de três semanas. O contrato de maio/23, a queda foi de 13 pontos, 16,79 cts/lb. Apenas os contratos de julho/24 e outubro/24 fecharam positivamente com leve alta.
Londres
Em Londres, o contrato de dezembro/22 caiu 2,10 dólares, a 517,20 dólares a tonelada. Já o contrato de março/23 também apresentou uma queda de 2,50 dólares, sendo US$ 485,60 a tonelada. Os demais contratos fecharam no vermelho com variação de queda em 1,70 a 3,60 dólares.
Mercado doméstico
O mercado doméstico com o açúcar cristal registrou uma recuperação de 0,40% em comparação do dia anterior. Segundos dados divulgados pelo Indicador do Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas por R$ 128,66. Em outubro, o indicador acumula 3,42%.
Etanol hidratado
O Indicador Diário de Paulínia aponta para uma leve alta do etanol hidratado. Se comparado ao dia anterior, o biocombustível subiu 1,12%, sendo negociado pelas usinas a R$ 2.759,50 o m³. Neste mês, o indicador soma 4,67%.