Folha de São Paulo
A indicação de Magda Chambriard à presidência da Petrobras será analisada nesta terça-feira (21) pelo comitê que analisa os currículos de candidatos a alta administração da estatal.
A expectativa da empresa é que o conselho de administração aprove a nomeação na sexta-feira (24), concluindo a transição na companhia, hoje presidida interinamente pela diretora de assuntos corporativos, Clarice Copetti.
Magda foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para substituir Jean Paul Prates, demitido na última terça (14) após longo processo de fritura.
Sua principal missão será a de dar celeridade às entregas do bilionário plano de investimentos da estatal e mostrar resultados antes da eleição presidencial de 2026.
Fontes da companhia não veem obstáculos à nomeação de Magda no processo de checagem, que é conduzido por um grupo de assessoramento do conselho de administração, o comitê de pessoas.
O colegiado é formado hoje por dois representantes do conselho de administração e três membros externos e se reunirá de forma extraordinária nesta terça para avaliar o currículo da indicada. O comitê é formado majoritariamente por indicados pelo governo.
Os representantes do conselho são os advogados Renato Galuppo, indicado pelo governo, e Marcelo Gasparino, indicado por acionistas minoritários.
Os membros externos são o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Arthur Cerqueira Valério; o chefe de gabinete do ministro da pasta, Maurício Renato de Souza; e o advogado Fábio Veras de Souza.
Esse processo contempla a avaliação do currículo, de antecedentes criminais e de possíveis conflitos de interesse entre sua atuação na empresa e negócios anteriores ou de familiares.
Também analisa possíveis vedações impostas pelo estatuto da companhia e pela Lei das Estatais.
Magda é ex-funcionária da Petrobras e comandou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) no governo Dilma Rousseff (PT). Ela disputou com Prates a preferência de Lula na indicação à chefia da estatal no início do governo.
O QUE O GOVERNO ESPERA DA PETROBRAS SOB MAGDA CHAMBRIARD