Ibama cobrará esclarecimentos da Shell sobre barris de petróleo em praias do Sergipe

Alesat aposta na interiorização de postos
14/10/2019
Abegás: Consumo de gás natural cai 1,9% em agosto ante ago/18, mas sobe 8,17% ante jul
14/10/2019
Mostrar tudo

Fonte: Click Petróleo e Gás

Foram encontrados no litoral de Sergipe barris com inscrição de um lubrificante fabricado pela Shell. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse neste sábado 12 de outubro, que solicitou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) que intime a Shell a prestar informações sobre empresa. Coleta de petróleo em praias do Nordeste supera 100 toneladas.
O material encontrado no interior dos barris é o mesmo das manchas de óleo que atingiram praias nordestinas nas últimas semanas. As informações provém das análises feitas pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), pelo menos dois testes realizados pela UFS chegaram ao mesmo resultado.
A Shell deve ser notificada neste dia 14. De acordo com o ministro, a empresa terá 24 horas para prestar esclarecimentos depois de notificada, e explica que o objetivo da intimação é obter mais informações na tentativa de descobrir qual navio teria sido o responsável pelo despejo do material no mar.
A Shell afirmou em nota que o conteúdo original dos tambores localizados na praia da Formosa, no Sergipe, não tem relação com o óleo cru encontrado em diferentes praias da costa brasileira. Segundo a empresa, são tambores de lubrificante para embarcações produzido fora do país.
Origem
A Petrobras diz que o petróleo cru que atinge o litoral nordestino não é produzido nem comercializado pelo Brasil.
O relatório interno da Petrobras afirma que as manchas que estão poluindo praias do Brasil são uma mistura de óleos da Venezuela. O governo venezuelano nega ter responsabilidade pelo material.
Em São Paulo, neste sábado, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os barris encontrados em Sergipe podem ser de um navio que afundou “no passado”.
Bolsonaro usou as redes sociais para desabafar que o governo brasileiro está procurando os responsáveis pelo espalhamento de óleo que atingiu 139 praias brasileiras e criticou uma suposta falta de engajamento da Organização das Nações Unidas (ONU) e as organizações não governamentais (ONGs) que atuam em causas ligadas ao meio ambiente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *