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A gasolina foi mais competitiva que o etanol em todos os Estados e no Distrito Federal na semana entre 2 e 8 de janeiro, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 76,58% ante a gasolina.
Em Mato Grosso, porém, o biocombustível já está quase se tornando mais vantajoso: a paridade na semana foi de 70,46%. O segundo Estado mais próximo dos 70% é Goiás, com 72,29%. São Paulo, principal produtor e consumidor do biocombustível, tem paridade em 77,18%.
No Rio Grande do Sul, a paridade é de 102,30% – ou seja, o litro do etanol está mais caro do que o da gasolina.