Bahia Econômica
Entre 2021 e 2022, a extração de petróleo e gás natural liderou os ganhos da indústria baiana, tanto em valor gerado, quanto em produtividade. No período, o VTI do segmento passou de R$ 3,022 bilhões para R$ 5,166 bilhões, o que representou um ganho de R$ 2,144 bilhões em um ano, ou mais 70,9%. Já a produtividade subiu de R$ 4,355 milhões/ocupado para R$ 4,949 milhões/ocupado, mais R$ 593,9 mil/ocupado ou mais 13,6%. A atividade manteve, assim, a liderança da produtividade na indústria baiana.
Por outro lado, a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis teve as maiores quedas no VTI e na produtividade. No período, o VTI do segmento recuou de R$ 16,363 bilhões para R$ 13,309 bilhões, em uma retração de R$ 3,054 bilhões ou -18,7%. Já a produtividade passou de R$ 3,797 milhões/ocupado para R$ 2,591 milhões/ocupado, menos R$ 1,206 milhão/ocupado ou -31,8% em um ano.
Com isso, pela primeira vez desde o início da série histórica, em 2007, a atividade deixou de liderar a geração de valor industrial na Bahia. Em 2022, a fabricação de produtos químicos passou a ter o maior VTI do estado, com um valor de R$ 14,173 bilhões, o que representou 17,7% do total gerado pela indústria baiana. Ainda assim, apresentou queda frente a 2021, quando o valor havia sido de R$ 15,332 bilhões (menos R$ 1,158 bilhão ou -7,6%).