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Brasil Agro

Os últimos reajustes da Petrobras para a gasolina e o diesel tiveram pouca influência na flutuação dos preços do biocombustível

Há quase 10 dias, a Petrobras (PETR4) reajustou os preços da gasolina e do diesel. A gasolina teve um corte de R$ 0,12 no litro, enquanto houve alta de R$ 0,25 no litro do diesel, com os preços médios dos combustíveis passando para R$ 2,81 e R$ 4,05, respectivamente.

Com o reajuste, os preços do etanol hidratado ficaram estáveis, com alta sutil da paridade, que passou de 61,6% para 62,1%.

De acordo com Marcelo Di Bonifácio, analista de açúcar e etanol na StoneX, a estabilidade está em linha com o observado nas últimas semanas, em função da alta demanda em meio a uma oferta elevada nos canaviais do Centro-Sul.

‘A gasolina mais barata pouco afeta o etanol hidratado, já que a paridade em São Paulo está abaixo de 70% desde julho e abaixo de 65% desde agosto. A partir de setembro, o consumo do biocombustível no Ciclo Otto deve crescer expressivamente, fazendo com que o álcool ganhe maior participação de mercad0, perdida desde meados do ano passado’, diz Marcelo.

‘Dessa forma, os estoques do produto devem começar a cair no próximo mês, pressionando para cima os preços, dada a tendência de consumo fortalecido no curto prazo. Assim, os fatores altistas para o hidratado devem imperar daqui para frente’, explica.

Entre 29 de setembro e 27 de outubro, os preços do etanol hidratado subiram 1,72%, passando de R$ 2,1796 por litro para R$ 2,2171 por litro, segundo dados do indicador Cepea/Esalq (Money Times, 30/10/23)

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