Valor Econômico
A Vibra está aberta a estudar propostas que possam gerar valor à companhia no longo prazo, afirmou nesta terça-feira (5) Ernesto Pousada, presidente da companhia.
Segundo ele, que participa de teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre e de 2023, a posição oficial da companhia é a mesma manifestada em novembro, quando a Eneva apresentou proposta de fusão.
Na ocasião, a empresa declinou de negociações por considerar todas as oportunidades de geração de valor que a Vibra ainda pode obter, e que ainda não estavam refletidas no preço da ação da companhia.
Em recente entrevista à Bloomberg, Pousada afirmou que a empresa não vê avanços em uma potencial fusão, ainda que tenha contratado assessoria financeira para analisar outros negócios potenciais.
Mais cedo, ao comentar os resultados financeiros da companhia, Pousada afirmou que otimização de estoques e melhoria no planejamento operacional resultaram em aumento de caixa em R$ 800 milhões.
O executivo disse ainda que a empresa pretende retomar participação de mercado nos próximos anos e que o foco da empresa é na retenção e melhoria no relacionamento dos clientes.
A margem Ebitda da empresa em 2023 ficou em R$ 169 por metro cúbico, descontando-se os efeitos não recorrentes da recomposição tributária decorrente da lei complementar 192.
Em outubro, o governo sancionou lei que compensava Estados e Distrito Federal por perda de receita provocada pela redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) incidente sobre combustíveis em 2022. O início das compensações começou no trimestre passado.
A margem Ebitda no quarto trimestre de 2023 foi de R$ 254 por metro cúbico de combustível comercializado, 69,2% acima do apurado um ano antes.