De acordo com vice-presidente de trading da companhia, safra 2025/26 deve marcar a transição no perfil de demanda na região

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Em outubro, Inpasa fez evento para celebrar início das obras na Bahia

Poucos dias antes da usina da Inpasa em Balsas (MA) receber autorização para iniciar a produção de etanol, a companhia já detalhava seus planos para o Nordeste. Em palestra durante evento em Ribeirão Preto (SP), o vice-presidente de trading Gustavo Mariano afirmou que o setor de etanol precisa de estratégias para o curto prazo com foco em aumento da demanda pelo biocombustível.

“Nós começamos no Mato Grosso, uma região abundante em milho e quase que óbvia para iniciar a produção. Na sequência, fomos para Mato Grosso do Sul e, mais recentemente, resolvemos buscar o Nordeste como nossa próxima plataforma de expansão”, relata, resumindo a trajetória da Inpasa.

Para a região, os planos incluem não apenas a unidade no Maranhão, mas também uma planta em Luís Eduardo Magalhães (BA). Segundo o executivo, as atividades desta que será a sexta unidade do grupo devem começar no primeiro semestre de 2026.

Ainda durante o evento promovido pela Datagro, Mariano reforçou que a Inpasa busca “ampliar a fronteira de consumo de hidratado”, algo que ele considera como fundamental para o setor. “Não é só o aumento da mistura [de anidro na gasolina, para 30%]. A combinação da disponibilidade de etanol, tanto de cana quanto de milho, está permitindo fazermos essa proposição ao governo, mas também estamos buscando penetrar no mercado via hidratado”, completa.