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A cada dia, o poderoso mercado brasileiro na produção do etanol tem ganhado mais espaço no território brasileiro. Na safra 2019/2020, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) registrou a maior produção de etanol da história, com um total de 35,6 bilhões de litros provenientes da cana-de-açúcar e do milho.

Este acréscimo de 7,5% em relação ao ano anterior mostra como o etanol tem ganhado espaço no país e te dá a chance de se posicionar diante deste movimento expressivo do etanol, a fim de buscar lucros astronômicos.

Brasil: o maior produtor global de etanol

O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar e por isso tem grande destaque na produção de etanol. O país tem posição muito importante na produção mundial do combustível, estando em segundo lugar do ranking mundial. Ele produz, em média, 400 mil litros de combustível por dia.

Em julho de 2021, dados positivos sobre esta produção foram divulgados. Uma pesquisa coordenada pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) anunciou que o etanol de cana-de-açúcar produzido no Brasil polui menos do que se imaginava.

Comparado a dados anteriores, o estudo encontrou uma redução em 19% nas emissões totais do biocombustível.

E não é só no etanol proveniente da cana que o país se destaca! Afinal, o Brasil é uma grande potência em commodities.

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho

O milho também tem ganhado espaço relevante na produção do biocombustível. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho. O IBGE divulgou, para 2021, uma projeção de produção total de 103,5 milhões de toneladas de milho, atingindo uma safra recorde.

Andando em sintonia com esses números, as usinas que utilizam milho para produção do etanol ampliaram suas produções, junto a novos investimentos.

Na nova safra, a produção de etanol deve ser de 3,38 bilhões de litros.

A União Nacional do Etanol de Milho (Unem) acredita que este setor deve expandir 200% até 2028, chegando a 8 bilhões de litros de etanol por safra.

Países como a Índia estudam ampliar o uso do combustível vegetal e o Brasil será o protagonista

O anúncio do governo indianode que o país irá investir na substituição dos combustíveis fósseis pelo etanol (que lá custa entre R$ 4,20 e R$ 4,35 o litro), como sua base energética automotiva, gerou um verdadeiro alvoroço no setor aqui no Brasil.

Brasil pode transferir sua expertise no uso do etanol para a Índia, que hoje é o quinto maior produtor de veículos do mundo (3,4 milhões de unidades entre carros de passeio e comerciais leves, em 2020) e um dos mercados que mais crescem no mundo (mais de 28%, só no primeiro trimestre deste ano), causou furor.

Apesar do plano anunciado pelos indianos ter apenas um objetivo: preparar o setor para a eletrificação, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis na medida em que os carros elétricos forem abocanhando fatias cada vez maiores. O etanol brasileiro se tornou uma luz no fim do túnel para o momento da virada da indústria no momento de transição da eletrificação de veículos

O mais recente relatório da BloombergNEF aponta que, enquanto os modelos elétricos alcançarão uma participação de 30% no mercado global já em 2030, o mesmo só ocorrerá na Índia com uma década de atraso.

Até lá, o país já deverá ter implantado um modelo energético renovável. “Em cinco anos, teremos plataformas elétricas modernas, ao passo que os automóveis com motores a combustão começarão a ser descontinuados gradualmente”, explica o vice-presidente administrativo da Mahindra, Anish Shah.

A adição de 20% de etanol à gasolina indiana, até o biênio 2023/24, é uma medida paliativa, que também tem como objetivo segurar a inflação, diante do aumento do preço do petróleo.

Hoje, a gasolina indiana já contém 10% de álcool. “A partir de 1º de abril de 2023, nossa gasolina terá adição de 20% de álcool e, para o uso exclusivo de etanol, estamos criando uma cadeia produtiva completa, gerando empregos para agricultores e em instalações industriais”, disse o secretário do Petróleo indiano, Tarun Kapoor, ao jornal Indian Times.

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