EPBR
O Ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira (PSD) e a secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer Granholm, anunciaram nesta sexta (21/7) que vão cooperar em áreas de energia limpa, como hidrogênio de baixo carbono e combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, em inglês).
A assinatura do acordo ocorreu durante a 14ª Reunião Ministerial de Energia Limpa e da 8ª Missão de Inovação do G20 em Goa, na Índia.
Os líderes renovaram compromisso de trabalhar juntos “como potências energéticas globais com valores e prioridades compartilhados” por meio do Fórum de Energia Brasil-EUA (USBEF) – o principal diálogo bilateral para cooperação técnica, política, comercial e de investimento com foco na transição energética.
Entre os objetivos está atrair investimentos do setor privado.
De acordo com comunicado, os dois líderes concordaram em trabalhar com o setor privado para implementar um novo trabalho em combustíveis de aviação sustentáveis, hidrogênio limpo e gestão de carbono e metano.
Além disso, pretendem lançar comitês de ação público-privada da iniciativa Diálogo da Indústria de Energia Limpa (CEID) até a COP28, para avançar nessas três tecnologias consideradas críticas.
O CEID também facilitará a cooperação na modernização e armazenamento da rede, bem como na energia eólica offshore em sua segunda fase.
“Tive a oportunidade também de reforçar no encontro com a ministra Granholm, o trabalho do programa Combustível do Futuro, que vai trazer um marco legal para combustíveis de baixo carbono e captura de carbono. Ela demonstrou grande interesse no projeto e se dispôs a fomentar a colaboração entre as empresas brasileiras e americanas na área de energia limpa e de gestão de carbono”, comenta o ministro Alexandre Silveira.
O Plano de Ação USBEF 2023-2024 define quatro áreas para colaboração:
• Mobilizar o envolvimento do setor privado e da comunidade, especialmente para projetos de energia com financiamento público;
• Gestão de carbono e metano: troca de experiência em captura, armazenamento e utilização de carbono e mitigação de metano;
• Energia nuclear: expandir a cooperação e lançar novos esforços na regulamentação;
• Renováveis e modernização da rede: aumentar a cooperação em energia renovável e eficiência energética, particularmente em setores estratégicos como hidrogênio limpo, energia eólica offshore, combustíveis sustentáveis, modernização da rede e armazenamento.